A obra apresenta um panorama do surgimento do funk no Brasil, resgatando suas raízes no Rio de Janeiro, entre o final dos anos 1980 e o início dos anos 1990, e estabelecendo paralelos com o movimento em Santos / Divulgação
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Na próxima quinta-feira (9), a cidade de Santos, no litoral de São Paulo, será palco do lançamento do livro História do Funk Santista, do escritor e historiador Diego Turato. O evento acontece na Estação da Cidadania, localizada na Avenida Ana Costa, 340, às 19h, com entrada gratuita e aberta ao público.
A obra apresenta um panorama do surgimento do funk no Brasil, resgatando suas raízes no Rio de Janeiro, entre o final dos anos 1980 e o início dos anos 1990, e estabelecendo paralelos com o movimento em Santos.
Para Turato, o grande combustível para dar vida ao livro é o sentimento de contar essa história. “Pesquisar e escrever sobre o funk santista traz uma enorme alegria, um sentimento de felicidade e gratidão”, afirmou.
O título também destaca o protagonismo dos MCs de Santos no cenário nacional, além do pioneirismo do município e da Baixada Santista na expansão do funk pela capital e pelo Estado de São Paulo. A publicação valoriza a memória cultural da cidade, mostrando como artistas locais tiveram papel essencial na consolidação do “pancadão” nas periferias e comunidades mais simples.
O autor explica que, durante a pesquisa, foi necessário compreender o surgimento do funk no Brasil, apresentado no primeiro capítulo. Segundo ele, no início do movimento, nas comunidades do Rio de Janeiro, os primeiros MCs acreditavam estar cantando rap, assim como os Racionais MCs.
Por fim, Diego Turato convida o público à leitura da obra. “Vale a pena ler e aprender por meio desta pesquisa”, conclui.
Além do projeto sobre o funk santista, Diego Turato também publicou uma obra dedicada a grandes personalidades de Santos, no litoral de São Paulo.
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O livro Histórias de Santos registra as vivências e feitos de três importantes personagens da história do município: José Bonifácio (1763–1838), Saturnino Brito (1864–1929) e Maria Lúcia Prandi (1944–2015).
Em setembro de 2023, ao ser entrevistado pelo Diário do Litoral, o autor explicou que a ideia surgiu da observação e do desejo de resgatar a memória da região.
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