09 de Maio de 2024 • 13:31
Adílson de Jesus, secretário de Obras de Guarujá / Nair Bueno/Diário do Litoral
O secretário de Obras de Guarujá, Adílson de Jesus, esteve nos estúdios do Diário do Litoral na manhã desta segunda-feira (18) e falou, dentre outros assuntos, sobre a intenção da pasta em mudar as duas entradas da cidade, garantindo assim melhor acesso aos bairros principais de ligação com o Centro e praias, por exemplo, desafogando o trânsito.
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Uma das entradas da cidade é a de quem vem pela Rodovia Cônego Domênico Rangoni e entra no bairro do Morrinhos. Segundo Adílson, a intenção é a de colocar ali, inicialmente, um elevado, onde os motoristas seguiriam até o túnel da Vila Zilda, além de tirar os semáforos e cruzamentos destes locais, "desafogando" a Avenida Tancredo Neves.
"Estamos atentos a essas questões do trânsito em toda a cidade, principalmente em seus acessos. A ideia é criarmos essas alternativas para diminuir o fluxo em pontos estratégicos, principalmente em momentos que sabemos que eles ocorrem. Não queremos mais esses cruzamentos", explica o secretário.
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A outra entrada da cidade sai na altura do Ginásio do Guaibê, ao lado do prédio da prefeitura, e liga aos bairros do Santo Antônio, Centro e Astúrias. Adílson também quer tirar o semáforo dali e colocar outro elevado.
"Nessa nós teríamos três alças de opções aos motoristas, que poderiam seguir até as Astúrias, Enseada e Centro. Todas com saída pela Avenida Puglisi. Dessa forma eu acabo com o conflito com a procura pela balsa, pela Avenida Adhemar de Barros, por exemplo, pois o acesso à balsa é por ali", acrescenta.
Sobre os prazos e estimativas para que essas alterações sejam feitas, Adílson falou que tudo depende de questões burocráticas, mas que não seria nada a curto prazo e que os estudos ainda estão em fases iniciais.
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"Estamos contratando os projetos completos e, com eles em mãos, vamos atrás dos custos e captação de verba. Até o final deste ano queremos ele pronto e, assim, avançar nas licitações. Estamos falando de algo para 2025 ou pouco depois. O importante é ressaltar que precisamos mudar essas entradas de Guarujá, e que sabemos das dificuldades de moradores e turistas nestes pontos", completou.
Aeroporto x Túnel
O secretário também foi questionado pela Reportagem sobre as condições atuais de trânsito e locomoção na cidade, que tem registrado congestionamentos importantes em diversos pontos, principalmente aos finais de semana de sol ou feridos prolongados, e se isso não se agravaria com a chegada do aeroporto e da ligação seca (túnel) com Santos.
Adílson explicou que todos os estudos e pesquisas sobre isso já estão em andamento, e que a atual administração está atenta aos detalhes e ciente de que tudo precisa ser implantado aos poucos, observando também o andamento de cada ação e se seu efeito é ou não o esperado, buscando um plano B, se preciso.
"O aeroporto chega em um ano, mas o túnel é coisa para daqui a quatro ou cinco anos. É o tempo para irmos observando e implantando as mudanças, sem pressa ou afobação. Guarujá precisa expandir, crescer e gerar mais emprego para sua população, e essas mudanças se fazem necessárias. Como em toda a grande cidade que expandiu, vamos uma coisa de cada vez, mas sem dificultar o progresso", tranquilizou.
Sobre o aeroporto, que é o que será entregue primeiro, ele reforçou que os primeiros aviões que pousarão ou decolarão da cidade não terão capacidade maior do que 82 passageiros, e que tudo também será gradual.
"Um avião por dia e, depois, mais um, e mais outro. Nossa preocupação com os moradores e a mobilidade urbana é tamanha que vamos cumprir cada etapa aos poucos, avaliando os resultados. Até porque entendemos que os turistas de cruzeiros vão buscar muito essa opção do nosso aeroporto, e as agências passarão a explorar isso. Ou seja, estamos pensando lá na frente, como você pode ver, e fazendo as coisas certas, com muito trabalho, ajuda de outros profissionais e responsabilidade. Garanto que o progresso não vai trazer prejuízos aos moradores".
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Já sobre o túnel, Adílson finaliza acrescentando que o Anel Viário de Guarujá foi integrado ao projeto da ligação seca, e explicou que, quem vier até Guarujá, por Santos, será levado direto para a Rodovia Cônego Domênico Rangoni, sem comprometer as vias urbanas de Vicente de Carvalho.
"O motorista terá a opção de sair na Praça 14 Bis, em Vicente de Carvalho, ou continuar sua rota, por baixo, saindo na Cônego, e seguindo para São Paulo ou litoral norte. Também terá uma ligação com o aeroporto, organizando, assim, o porto, o retroporto e a cidade, desagregando os caminhões dos veículos", finaliza.
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