08 de Maio de 2024 • 16:10
O governo da Grécia apresentará o acordo firmado com o Eurogrupo ao Parlamento nacional assim que possível, de acordo com uma comunicado do governo. O pacto para estender o atual programa de resgate só deve ser colocado para debate e as autoridades não exigirão um voto para sua aprovação. O governo justificou a decisão de não pedir um voto porque "não assinou qualquer novo acordo de empréstimo, apenas prorrogou a data em que expira o atual até o final de junho".
O governo de Atenas tem permanecido sob pressão tanto da oposição quanto da esquerda radical no Syriza para mostrar ao Parlamento os termos reais do acordo com o Eurogrupo. Vários grupos têm pedido debate e votação, no entanto, o aumento das vozes dissidentes dentro da coalizão levaram as autoridades a rejeitar uma votação.
"O primeiro-ministro vai trazer a questão do acordo de empréstimo ao Parlamento para debate iminentemente, para que todos possam ser informados, fazer perguntas e obter respostas", disse o comunicado. "A extensão já foi assinada desde quinta-feira e que o ESM não solicita a aprovação parlamentar. É necessária apenas a assinatura do ministro das Finanças", disse o comunicado, observando que o parlamento nacional alemão aprovou a extensão e a lista de reformas enviada pela Grécia.
O governo, segundo o comunicado, continua focado no objetivo de anular o resgate e renegociar o contrato de concessão de empréstimos em junho com novos termos que respeitarão o interesse do país, o que será apresentado ao Parlamento para aprovação.
"Alguns círculos estão tentando forçar uma votação sobre a extensão, a fim de criar resultados negativos à frente das negociações", afirmou. "Estender o contrato de empréstimo não significa que prorroga o resgate, que foi anulado tendo em vista que o 'programa atual' infame não será 'concluído com sucesso'".
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