08 de Maio de 2024 • 01:57
O governo do Brasil expressou hoje (3), por meio de nota, pesar e “indignação” pelo assassinato do piloto jordaniano Moaz al-Kassasbeh. Ele estava em poder do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) desde 24 de dezembro, quando o caça-bombardeiro F-16 que pilotava caiu no Norte da Síria.
“O governo brasileiro expressa sua profunda indignação diante do atroz assassinato do piloto jordaniano Moaz al-Kassasbeh por membros do auto-denominado “Estado Islâmico”.
"No entendimento de que a comunidade internacional não pode ficar indiferente diante de tais atos de barbárie, o governo brasileiro estende à família do piloto, ao povo e ao governo da Jordânia suas condolências e sua solidariedade”, ressalta a nota emitida pelo Ministério das Relações Exteriores.
O EI divulgou hoje um vídeo mostrando um homem, supostamente o piloto Kassasbeh, em chamas dentro de uma cela metálica. O grupo informou que o jordaniano foi queimado vivo. A TV oficial da Jordânia confirmou a morte do piloto, mas informou que ela teria ocorrido há um mês, no dia 3 de janeiro.
Nos últimos dias, o governo jordaniano tentou negociar a troca de uma terrorista iraquiana, cuja libertação era exigida pelo EI, pelo piloto. A última vez que Kassasbeh apareceu vivo foi num vídeo do grupo extremista. Ele estava com o jornalista japonês Kenji Goto, executado no sábado (31).
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que pediu ao Congresso a aprovação de US$ 8,8 bilhões para combater o EI, disse que o vídeo mostra a “barbárie” do grupo terrorista. Obama apelou para que a “vigilância e determinação” na luta contra o EI sejam reforçadas.
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