28 de Maio de 2024 • 20:39
O serviço prevê acolhimento infanto-juvenil de 0 a 18 anos incompletos por até dois anos. “Penso no bem que estou fazendo e, por mais que eu sinta a separação, logo passa. A solidariedade fala mais alto”, conta após as alegres experiências (a criança que ficou mais tempo com ela esteve em sua casa por um mês e meio).
Ágatha revela que hoje, quando não tem ninguém acolhido em sua residência, todos sentem a falta. “Criança traz alegria, é uma energia boa”. Ela tem planos em casar e o namorado também aprova a atitude: “Estamos treinando para quando nosso filho chegar”, brinca.
A coordenadora dos serviços de acolhimento da Seas, Flávia Domênica Lopes, diz que “a vantagem do programa é a solução rápida dos casos, tanto que a média é de seis meses, e o cuidado ofertado à criança é para a vida toda”.
Segundo a psicóloga e chefe do programa, Coemara Hori de Oliveira, a família que acolhe esse jovem tem uma importância enorme em sua formação. “Possibilita uma rotina. E a rotina é importante para a criança porque a ajuda a se organizar, inclusive emocionalmente”.
Requisitos para ser Acolhedor
- Morar em santos
- Ter mais de 18 anos
- Não ter interesse na adoção
- Oferecer carinho, proteção integral, convivência familiar e comunitária
- Todos os integrantes da família estarem de acordo com o acolhimento
- Ter condições de saúde físicas e psíquicas
- Condições favoráveis de moradia
- Não ser dependente de qualquer tipo de droga
- Participar do processo de capacitação e atividades do programa
Ajuda
A Família Acolhedora recebe um auxílio de R$ 386,62 por mês, pagos com recursos do fundo do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente
Informações e cadastro
Rua Miguel Presgrave, 26, Boqueirão, telefone 3251-9333
Foto: Rogério Bomfim
Santos
Inscrições devem ser realizadas a partir desta terça-feira (28)
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