As tarifas cobradas abrangem a utilização da infraestrutura portuária, terrestre e serviços gerais / Rodrigo Montaldi/DL
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As tarifas do Porto de Santos foram reajustadas em 16,76%, em 13 de junho passado. O percentual foi aprovado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A Codesp tentou emplacar 54,4%, em um processo de negociação que durou mais de um ano. Porem, o Diário do Litoral apurou que, na última reunião do Conselho de Administração (Consad) da estatal, que administra o cais santista, ficou acertado que o percentual será dividido pela metade (8,38%) e aplicado durante três meses (julho, agosto e setembro). A diretoria executiva da Codesp já aprovou a proposta.
As tarifas cobradas abrangem a utilização da infraestrutura portuária, terrestre e serviços gerais.
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O reajuste de 16,76% será aplicado apenas nas tarifas compreendidas entre 13 e 28 de junho. De 29 de junho a 29 de julho, de 29 de julho a 29 de agosto e 29 de agosto a 29 de setembro, o percentual aplicado será de 8,38%. A partir de 30 de setembro, retorna o reajuste integral (16,76%).
A Reportagem do Diário do Litoral entrou em contato com a assessoria de imprensa da Codesp para pedir um posicionamento da empresa sobre o tema. A estatal não negou e limitou-se a dizer que : “ informamos que o Consad fez uma proposta para parcelamento do aumento das tarifas no Porto de Santos, que está em análise da diretoria executiva da Codesp”.
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A queda de braço entre Codesp e os empresários do Porto foi intensa. Enquanto o presidente da estatal José Alex Oliva sonhava com 54,4%, os empresários sonhavam com algo perto de 5%. Oliva reiterou que existe um desequilíbrio entre despesas tarifárias e receitas e que isso compromete as atividades no Porto.
A Codesp justificou seu pedido junto à Antaq alegando a necessidade de investimentos nas infraestruturas terrestre, administrativa e aquaviária, gerenciamento ambiental, sistema de monitoramento, Tecnologia de Informação, desempenho operacional e manter o equilíbrio econômico-financeiro.
Guarujá e Codesp discutem as demandas da cidade
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O prefeito de Guarujá, Válter Suman, apresentou à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) uma série de demandas que estão pendentes e afetam várias áreas do município. Suman propôs a criação de um grupo de trabalho para traçar metas de curto, médio e longo prazo a fim de resolver essas questões, o que foi aceito pelo presidente da Codesp, José Alex Oliva.
Os pontos dicutidos foram:
Segurança portuária
Acidentes que impactaram a região, além de seus reflexos e ações preventivas. No dia 6 de maio, por exemplo, um navio de 333 metros colidiu lateralmente com as balsas FB-18, FB-19 e FB-28. Já em novembro do ano passado, um navio graneleiro com aproximadamente 190 metros quase invadiu a histórica Fortaleza da Barra.
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Diante disso, a Prefeitura propõe a criação de um perímetro de segurança, que vai da Fortaleza da Barra ao Armazém 37. Nesse trecho haveria diminuição da velocidade; seria evitado o fluxo simultâneo e criado um espaçamento de ao menos 10 minutos entre a entrada e saída de embarcações, a fim de não comprometer a travessia de veículos.
Pátio
Foi discutida a construção de um estacionamento público para carretas na área da Codesp, e foram sugeridas duas áreas: uma da própria Codesp no Sítio Conceiçãozinha; e outra da União, às margens da Rodovia Cônego Domênico Rangoni.
Avenida Perimetral
Outro assunto em destaque foi a construção da segunda fase da Av. Perimetral, solução aguardada para segregar de vez o trânsito portuário do trânsito urbano em Vicente de Carvalho, separando caminhões e outros veículos pesados dos automóveis.
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Favela-Porto-Cidade
A Prefeitura também colocou em pauta a quitação de seis parcelas (em torno de R$ 2,5 milhões) referente ao projeto Favela-Porto-Cidade, bem como a solução de pendências acordadas em reunião realizada em outubro do ano passado – e que não avançaram desde então.
Urbanização
Outro projeto apresentado é a urbanização de uma área da União onde estão as linhas de transmissão, em Vicente de Carvalho. A intenção é que o local seja revitalizado pela companhia.