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Cotidiano

Economistas mudam tendência e esperam inflação mais alta em 2023 e 2024

A previsão reverte a tendência de diminuição do índice, que vinha sendo observada nas últimas três semanas

Fernando Narazaki/Folhapress

Publicado em 04/12/2023 às 10:47

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Além disso, o mercado segue reticente com a previsão do governo de déficit zero para o próximo ano / MARCELLO CASAL JR / AGÊNCIA BRASIL

Os economistas ouvidos pelo BC (Banco Central) mudaram a tendência e elevaram a previsão da inflação no Brasil para 2023 e 2024.

De acordo com o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (4), o mercado subiu a expectativa do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano para 4,54%, alta de 0,01 ponto percentual em relação à semana anterior.

A previsão reverte a tendência de diminuição do índice, que vinha sendo observada nas últimas três semanas. Os economistas também elevaram a previsão do IPCA do próximo ano de 3,91% para 3,92%. Para 2025 e 2026, houve manutenção da inflação em 3,5%.

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Na semana passada, o IPCA-15 acelerou para 0,33% em novembro, um aumento acima das expectativas do mercado. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam aumento de 0,29% no mês. O preço dos alimentos e da passagem aérea impulsionaram a alta.

O centro da meta oficial para a inflação em 2023 é de 3,25% e para 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Além disso, o mercado segue reticente com a previsão do governo de déficit zero para o próximo ano. A gestão Lula vem buscando medidas para aumentar a arrecadação e obteve a aprovação no Senado da taxação para super-ricos e offshores, na última quarta-feira (29).

O boletim Focus também teve a queda na previsão do PIB (Produto Interno Bruto) para 2025, indo de 1,93% para 1,90%. A expectativa foi mantida em 2,84% para 2023, em 1,50% para 2024 e em 2% para 2026.
Outra mudança ocorreu no dólar com a queda em 2023 (de R$ 5 para R$ 4,99) e 2024 (de R$ 5,05 para R$ 5,03), e na expectativa da taxa básica de juros, a Selic, para 2025, que reduziu de 8,75% para 8,5%.
 

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