Cotidiano

Duplicação de viaduto segue em ritmo lento no Jardim Casqueiro, em Cubatão

Atrasos na obra causam transtornos para a região. Segundo DER, viaduto deve ser entregue em agosto deste ano

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 18/04/2015 às 00:43

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Se o ritmo das obras de duplicação do Viaduto Rubens Lara, na altura do Jardim Casqueiro, em Cubatão, tinha desacelerado em março, após a redução do quadro de funcionários, agora, os trabalhos estão mais lentos ainda.

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A Reportagem do Diário do Litoral esteve no local e não encontrou nenhum operário, somente um encarregado, que não permitiu a permanência da equipe no local. Minutos depois, a equipe retornou até a obra acompanhada do vereador de Cubatão Fábio Moura (PROS). Mas, desta vez, dois trabalhadores realizavam a retirada de material da obra.

Moura é relator da Comissão Especial de Vereadores (CEV) que investiga o atraso na duplicação do viaduto. Na próxima quinta-feira (23), uma reunião será feita no gabinete da presidência da Câmara de Cubatão, onde os vereadores esperam pela presença de representantes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), e das empresas responsáveis pela obra.

O vereador criticou os constantes atrasos para a entrega do viaduto, agora, prevista para agosto deste ano. Ele apontou problemas que se dão pela demora na conclusão da obra. “A comunidade sofre muito. Eu moro nesta região e tem dia que eu demoro 45 minutos para atravessar o viaduto. A paralisação de qualquer tipo de trânsito, com a gravidade de criminalidade hoje, aumenta o risco das pessoas serem assaltadas, como já aconteceu em Praia Grande e outros lugares recentemente. Além disso, a paralisação da obra gera acúmulo de água ao redor do viaduto. Locais que podem se tornar focos de dengue e atingir muitas pessoas”.

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Segundo Moura, a duplicação do viaduto é uma reivindicação antiga da população. “É um pedido que existe há mais de 20 anos. A gente sonha com a concretização dela por parte do Governo do Estado de São Paulo. Sabemos que vivemos um momento de crise, as dificuldades são grandes. Mas, a partir do momento que chegou a 70% da obra, os outros 30% são mais fáceis de atingir”.

A duplicação do viaduto segue em ritmo lento (Foto: Luiz Torres/DL)

Apelo e decepção

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Fábio Moura fez um apelo ao vice-governador de São Paulo, Marcio França (PSB). “Ele é um político da região e hoje tem o privilégio de nos representar no governo do Estado. Peço que ele possa olhar com carinho, dar uma atenção especial a essa obra que é de relevância para toda a Baixada Santista”.

O vereador classificou a paralisação das obras como uma decepção. “É uma frustração muito grande, uma decepção. Nos sentimos derrotados politicamente. É uma derrota moral. Você representa um povo e as pessoas lutam, reivindicam essa obra há cerca de 20 anos. Nós abraçamos essa causa, participamos de audiências públicas.

O povo espera por isso. Além de político, eu sou um sonhador e não posso deixar de sonhar que essa obra se torne realidade”.

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DER nega paralisação

Em nota enviada à redação, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) nega que as obras para construção do viaduto na Rodovia Anchieta (SP-150) estejam paralisadas.

Segundo o DER, o cronograma das obras está em fase de reajuste, mas os serviços seguem em andamento. Desta forma, o órgão irá notificar a empreiteira responsável pelos serviços sobre qualquer anormalidade na execução da obra.

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O DER também ressalta que, durante o feriado prolongado, todas as obras rodoviárias serão suspensas. O objetivo é garantir melhor fluidez e segurança aos motoristas que utilizarão as rodovias durante o período de aumento de tráfego. Após o feriado, os serviços são retomados normalmente.  O valor das intervenções é de R$ 43,5 milhões e a conclusão segue prevista para agosto de 2015.

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