08 de Maio de 2024 • 11:03
Cotidiano
A previsão é a de que o setor deve arrecadar 5,7% a mais do que em junho de 2020 – quando, mesmo já em meio à pandemia de Covid-19, os varejistas viram suas receitas subirem 2,8% em relação ao ano anterior
O mês dos namorados deve ser o primeiro, desde o início da pandemia, em que uma data comemorativa impacta efetivamente sobre as vendas do comércio / Nair Bueno/DL
Depois de um mês do Dia das Mães com vendas bem abaixo do esperado, o Dia dos Namorados deve trazer resultados melhores para o varejo em junho. A previsão é do Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista, Sincomércio-BS, baseada em projeção da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
A previsão é a de que o setor deve arrecadar 5,7% a mais do que em junho de 2020 – quando, mesmo já em meio à pandemia de Covid-19, os varejistas viram suas receitas subirem 2,8% em relação ao ano anterior. Desta forma, ao menos na comparação anual, junho ainda não será um mês de recuperação; mas, de crescimento.
O cálculo foi feito considerando um cenário em que, ao menos a partir da segunda quinzena de junho, o Plano São Paulo estará em uma fase ainda mais flexível para o comércio, com ampliação do horário de funcionamento dos estabelecimentos e das capacidades de ocupação.
Para o presidente do Sincomércio-BS, Omar Abdul Assaf, ainda não é a notícia que todos gostaríamos, mas mostra uma lenta recuperação. “Não é só a data em si, mas o fato de termos uma demanda reprimida que pode aproveitar o Dia dos Namorados para impactar positivamente as vendas, até porque neste momento há mais liberdade de circulação, o que deve aumentar as compras em todo este mês.”, salientou.
O mês dos namorados deve ser o primeiro, desde o início da pandemia, em que uma data comemorativa impacta efetivamente sobre as vendas do comércio. Isso porque, ao observar as atividades mais sensíveis a ela, como as perfumarias, por exemplo, algumas vão, de fato, registrar crescimentos que seriam comuns em um contexto sem pandemia.
Apesar da queda de 10,3% prevista para as vendas de eletrodomésticos e eletrônicos, a soma dessas atividades sensíveis ao Dia dos Namorados é positiva: alta de 1,3% em relação a junho de 2020 e de 11% na comparação com o mesmo mês de 2019.
“No geral, junho é um mês de boas expectativas para o varejo. Além da volta do impacto de uma data comemorativa, ainda temos muitos outros fatores positivos, como a flexibilização do funcionamento dos estabelecimentos, a força da demanda reprimida desses meses de quarentena e a injeção de recursos nos orçamentos”, afirmou Omar Abdul Assaf, que voltou a salientar, também, a importância de se apressar a vacinação para que o comércio tenha mais segurança e tranquilidade para trabalhar.
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