25 de Abril de 2024 • 11:52
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, reiterou que o governo pretende apoiar os esportistas para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, com a criação de um plano de nacionalização das Olimpíadas e a abertura de 300 centros de iniciação ao esporte em todo o Brasil. Para tanto, também está previsto um programa de incentivo à atividade física, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia e a criação de um centro de prevenção a acidentes em atividades físicas.
“Acho que cuidamos das Olimpíadas cuidando do legado que elas devem deixar para o país”, disse Rebelo, após participar da abertura do 41° Campeonato Brasileiro de Vela da Classe Optimist, no Iate Clube de Santo Amaro, na capital paulista. O plano de nacionalização das olimpíadas tem o objetivo de incentivar a compra de equipamentos, máquinas e serviços de fornecedores Brasileiros para valorizar a produção e o conhecimento nacionais.
O ministro considerou "parte da vida democrática" o protesto feito por manifestantes ontem (13) no Rio de Janeiro contra a demolição do Estádio Célio de Barros para dar lugar a um estacionamento durante a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. O Célio de Barros, atualmente destinado a provas de atletistmo, fica no complexo do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro.
“Qualquer cidadão tem o direito de manifestar sua opinião, contra ou a favor de uma decisão, seja do poder público ou privado", disse Rebelo. Segundo ele, é preciso examinar, porém, se a decisão é uma política de interesse público, se tem uma base legítima e adequada. De acordo com o ministro, é preciso observar ainda se, quando se pretende demolir um equipamento público, há pretensão de construir outro melhor.
O ministro do Esporte reforçou ainda que 81% das obras da Matriz de Responsabilidade da Copa estão prontos ou em andamento. “Só 19% das obras não foram iniciadas. Essa matriz também sofre alterações a partir de demandas das prefeituras e dos estados. As obras de mobilidade urbana, em parte o governo federal financia, mas são decisões das cidades. Há substituição de obras, que podem sair da matriz ou entrar”, explicou.
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