27 de Abril de 2024 • 14:36
Levantamento divulgado hoje (27) pelo governo mexicano revelou que, como consequência da ação do crime organizado e de traficantes, o país contabilizou o desaparecimento de 26.121 pessoas e registrou a morte de 60 mil pessoas entre 2006 e 2012, durante o mandato de Felipe Calderón. Os dados foram revelados pelo próprio governo e divulgados pela subsecretária de Direitos Humanos do México, Lía Limón. O governo de Calderón reconhece que o país vive um dos momentos mais violentos de sua história.
Segundo as organizações humanitárias que atuam no país, a quantidade de desaparecidos no México é maior do que as vítimas de ditaduras militares como a do Brasil, do Chile e da Argentina. Para tentar apoiar às famílias de desaparecidos, o governo está implementando um registro nacional de pessoas desaparecidas, porque uma lei de abril do ano passado tornou obrigatória a criação deste tipo de cadastro.
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o México está entre os 25 países mais violentos do mundo e o segundo mais violento da América Latina (atrás da Colômbia), de acordo com o Índice de Paz Global de 2012, elaborado pelo Instituto para a Economia e a Paz. O governo do país atribui a violência à ação do crime organizado na região. A América Central e o México são a principal rota de escoamento da produção de cocaína produzida na área andina da América do Sul (Colômbia e Peru) com destino aos Estados Unidos.
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