05 de Outubro de 2024 • 16:56
Esse é o objetivo de pesquisadores da Espanha e do Brasil que desenvolvem um estudo do sedimento retirado do estuário que contamina o meio ambiente. A pesquisa iniciou em março do ano passado. O professor espanhol da Cátedra da Unesco da Universidade de Cádiz, Tomás Angel Del Valls, coordenador da pesquisa internacional integrada com a Universidade Santa Cecília (Unisanta) e UFSCar, se reuniu, ontem pela manhã, com pesquisadores de Biologia Marinha da Unisanta para traçar as próximas estratégias do estudo, na sede da universidade.
O pós-doutor em Biologia Marinha da Unisanta, Augusto César, que dirige os estudos na Unisanta explicou que o trabalho constitui três fases: análises físico-química, toxicológica e biológica. Na primeira fase são identificadas as substâncias químicas contaminantes existentes no sedimento dragado. Esta fase chamada de bioacumulação de contaminantes deve estar concluída até setembro próximo. Depois será avaliado o grau de toxidade dessas substâncias químicas e por último será feito o levantamento da fauna e da flora do canal do estuário.
Os portos de Santos e Paranaguá (Brasil), Cádiz, Algecira e Huelva (Espanha), são os objetos de investigação desta pesquisa. Segundo Del Valls, após a conclusão dos estudos, os relatórios serão encaminhados às autoridades portuárias afim de que se estabeleça uma gestão de dragagem e destinação do sedimento de modo que se reduza os riscos para o meio ambiente e à saúde da população afetada indiretamente ao consumir peixes e frutos do mar dessas regiões. A elaboração do protocolo integrado entre os dois países ocorrerá entre julho deste ano e fevereiro de 2008, quando deverão ocorrer o workshop final e a publicação dos resultados.
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