Foi sancionada a lei que moderniza o código de edificações de Santos / Divulgação/PMS
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Com novos conceitos baseados nas características urbanas da Cidade, foi sancionada a lei que moderniza o código de edificações de Santos. É uma atualização da antiga legislação, instituída há mais de 25 anos, em 1993.
O código determina como devem ser executadas as construções e orienta engenheiros e arquitetos, autores dos projetos e seus responsáveis técnicos. As alterações corrigem incoerências da legislação anterior e as adaptam às novas exigências legais e métodos construtivos.
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A atual legislação promove a revisão de responsabilidades do proprietário ou possuidor do imóvel, autor do projeto, responsável técnico pelas obras ou instalações. E determina que sejam atendidas as normas e legislações federais, estaduais e municipais que foram implementadas depois de 1993.
Visando agilizar o processo de aprovação de projetos, foram unificados o alvará de aprovação e o de licença para a construção; o profissional responsável pelo projeto fica obrigado a entregar o material digitalizado, após aprovação.
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Checklist
Durante o checklist, que é a verificação se os itens constantes do projeto estão de acordo com a construção finalizada, serão conferidos também: atendimento às normas de acessibilidade, resíduos sólidos da construção civil e estudo de impacto de vizinhança (EIV). Caso haja algum problema, não será concedida a Carta de Habite-se.
Para preservar a infraestrutura urbana, passa a vigorar a avaliação do sistema de drenagem viário nas imediações da construção. Isso evitará a obstrução da drenagem por descartes de obra. A legislação regulamenta, ainda, a instalação das estruturas para operação de empresas de telefonia e edificações que vão armazenar produtos inflamáveis, químicos e gás.
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Corresponsabilidade
O novo Código trabalha com o conceito de corresponsabilidade, no qual o poder público divide com o profissional técnico do empreendimento a obrigação ao atendimento das normas legais. Permite dar liberdade ao projeto e acelerar o licenciamento, deixando ao Município o resguardo apenas ao que é de direito público e sustentabilidade.
Desta forma, os engenheiros e arquitetos poderão elaborar plantas mais flexíveis, em conformidade com as novas características construtivas de mercado, respeitando-se critérios de segurança e de acessibilidade das edificações. O profissional competente passa a ser valorizado porque haverá restrição a projetos arquitetônicos graficamente mal executados.
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