Cotidiano

ChatGPT na caça a Madeleine McCann? Jovem usou IA para testar seu próprio DNA

O surpreendente recurso de Julia Wandelt, que alegava ser a criança desaparecida, revela como a tecnologia pode se misturar a buscas pessoais

Giovanna Camiotto

Publicado em 24/10/2025 às 17:01

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

A jovem comparou seu próprio DNA com uma amostra coletada em Portugal / Reprodução/Redes Sociais

Continua depois da publicidade

A história de Julia Wandelt, que se tornou mundialmente conhecida por alegar ser a criança desaparecida Madeleine McCann, ganhou um capítulo inesperado e profundamente moderno: o uso do ChatGPT para tentar “provar” sua identidade.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Durante um julgamento envolvendo acusações de perseguição e assédio contra os pais de Madeleine, Kate e Gerry McCann, detalhes surpreendentes vieram à tona: a jovem polonesa teria recorrido à inteligência artificial para uma espécie de "análise genética" caseira.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Jovem polonesa não é Madeleine McCann, afirma polícia

• Cidadão alemão é novo suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann

• Polícia de Portugal reabre caso Madeleine McCann

Conforme divulgado pelo Daily Mirror, Julia usou o ChatGPT para comparar seu próprio DNA com uma amostra coletada na Praia da Luz, em Portugal, local onde Madeleine sumiu misteriosamente em 2007.

O que o robô respondeu?

Julia alegou que, ao submeter essas informações à IA, o sistema teria indicado uma "possibilidade" de ela ser a desaparecida, sugerindo uma consistência com uma relação pai-filho, especificamente com Gerry McCann.

Continua depois da publicidade

Em um trecho da conversa revelada no julgamento, Julia questionou o ChatGPT: “Isso significa que eu posso ser Madeleine McCann?”. O sistema respondeu, cautelosamente, que a compatibilidade levantava a possibilidade se o DNA de Gerry confirmasse a paternidade, mas que provas adicionais e testes formais seriam cruciais para qualquer conclusão definitiva.

Fim do mistério (pela ciência!)

Apesar da bizarra tentativa com a IA, a alegação de Julia foi cientificamente descartada. Testes de DNA reais, conduzidos durante a investigação, revelaram que a jovem tem ascendência polonesa, lituana e romena, diferente das origens britânicas de Madeleine McCann.

O insólito caso de Julia Wandelt, embora resolvido pela ciência, levanta uma discussão fascinante: até que ponto as pessoas estão dispostas a usar ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT, para tentar responder a questões de vida, identidade e até mesmo mistérios que há anos intrigam o mundo?

Continua depois da publicidade

A busca por Madeleine McCann, um enigma que persiste desde 2007, ganhou assim um dos elementos mais curiosos e contemporâneos de sua longa e complexa história.

 

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software