26 de Abril de 2024 • 10:17
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), voltou a negar nesta quinta-feira que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) faz ou irá fazer qualquer tipo de racionamento na Região Metropolitana da capital. Ao ser indagado pelo Broadcast, serviço da Agência Estado de notícias em tem real, sobre como recebera as declarações do presidente da companhia, Jerson Kelman, de que a redução em 30% da pressão da água já é um racionamento, Alckmin emendou: "Não há nenhum racionamento", disse. "Não há e não haverá rodízio", completou o governador sem comentar o teor da fala de Kelman.
Além de admitir que a redução da pressão da água fornecida aos consumidores é uma restrição, Kelman avaliou ainda que há outras formas de racionamento, como o rodízio. "Uma delas é o rodízio. Outra é redução de pressão, outra é dar cotas para os consumidores. Nós não estamos em rodízio", afirmou ele, ontem durante evento.
Alckmin, que participou do lançamento da pedra fundamental da futura fábrica de trens da Hyundai Rotem, em Araraquara (SP), retomou ainda o discurso de que a crise hídrica vem sendo combatida com a participação da população e ações do governo paulista, como o bônus aos consumidores que economizarem água e ainda obras para ampliar a oferta. "Em 10 dias começaremos a obra de interligação do Rio Guaió com (a represa) de Taiaçupeba e ampliamos a integração dos Sistemas", concluiu.
A obra citada por Alckmin, segundo declaração feita esta semana do próprio presidente da Sabesp, é apenas uma das sete de emergência previstas pela Sabesp para "atravessar o deserto de 2015" sem decretar rodízio oficial no abastecimento de água na região metropolitana.
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