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Em audiência com o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri, o prefeito de Praia Grande, Alberto Mourão, reivindicou mais investimentos do governo estadual no sistema ambulatorial de saúde. A chamada rede básica de saúde, que inclui atendimentos para consultas e tratamento em unidades de saúde, deve ser priorizada para evitar que o cidadão tenha de recorrer ao atendimento emergencial. Essa foi a exigência da Cidade na reunião, que aconteceu quarta-feira (27), na Capital.
O encontro contou com as presenças dos demais representantes dos municípios da Baixada Santista e foi agendado pelo secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edmur Mesquita.
Na ocasião, o prefeito Mourão justificou a necessidade de reestruturação da rede básica de saúde, como forma de descomprimir gastos que os municípios têm na atenção de emergência e, principalmente, no apoio a hospitais. “A partir do momento que se tira recursos da atenção básica para usá-los na rede hospitalar, faz-se um péssimo serviço preventivo. Com isso, em vez de evitar uma doença, o cidadão precisa procurar um hospital ou pronto-socorro quando a doença se torna crônica, o que gera um alto custo para a sociedade”, destacou.
Mourão ainda falou da urgência de investimentos nos atendimentos de alta complexidade, em razão da crescente demanda na região.
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O secretário de Estado da Saúde, Giovanni Cerri, anunciou novos serviços para a Baixada, como no Hospital Guilherme Álvaro, em Santos, para tratamento de câncer, e um Centro de Referência do Idoso, na Baixada Santista. Sobre o pedido de Mourão, o secretário acenou com a possibilidade de melhorar a estrutura da rede básica de saúde em todos os municípios. “Estamos pensando com os prefeitos em investir na infraestrutura nas Unidades Básicas de Saúde. Queremos fazer investimentos estruturais de reformas e informatização”, disse.
Dengue
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Questionado sobre o risco de possível epidemia da dengue tipo 4 na região, o secretário disse que é fundamental medidas de prevenção dos municípios e Estado para combater a proliferação do mosquito transmissor. “A vacina ainda não está disponível. A população tem que ajudar evitando a proliferação. Se a epidemia se confirmar em uma ou mais regiões do Estado, teremos que tomar medidas emergenciais. Houve aumento nos números de casos, mas menor número de mortes. Precisamos observar principalmente no mês de março qual é a tendência para elaborarmos ações”.
O secretário lembrou que em março deve ocorrer nova reunião entre os técnicos das prefeituras e do Estado, quando serão discutidas estas e outras propostas de melhorias para o sistema de saúde regional.
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