11 de Dezembro de 2023 • 12:25
Ediane estava internada em situação delicada na UPA da Zona Leste / Arquivo Pessoal
Vinte quatro horas depois que o Diário publicou o drama da ajudante geral Ediane Tavares, representada por sua filha, Rossana Tavares de Almeida, que teve que recorrer à Justiça para obter uma vaga de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital particular credenciado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a paciente foi transferida na tarde da última quarta-feira (15) para a UTI do Hospital Beneficência Portuguesa.
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Rossana teve que ingressar com uma ação de obrigação de fazer em caráter de urgência contra a Prefeitura de Santos e o Estado de São Paulo. Até antes da reportagem, ela não havia conseguido uma sentença favorável e nem os órgãos tinham providenciado a vaga.
Ediane estava internada, em delicada situação de saúde, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Leste desde o último dia 11. Ele tem 59 anos e, desde o dia 8, seu quadro é de falta de ar, cansaço e arritmia cardíaca. Ela chegou à UPA e o médico plantonista deixo-a em observação pois estava apresentando insuficiência cardíaca congestiva.
Foi sedada, teve uma parada cardiorrespiratória e foi emergencialmente entubada. Apesar do estado de saúde ser frágil, o nome de Ediane, segundo a família, nem mesmo constava no Sistema CROSS - desenvolvido pelo Estado para instrumentalizar o processo de distribuição, regulação e controle dos recursos disponíveis.
Na ocasião em que foram procurados, Estado e Município alegaram, resumidamente, que estavam tentando a vaga para a paciente.
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