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Sikêra Júnior diz que pediu para morrer no 14º dia com coronavírus

Sikêra reitera a sua opinião sobre o isolamento social mesmo após passar pela tormenta. Ele acredita que quem puder deve ficar em casa, mas que aqueles que têm de trabalhar para sobreviver poderiam ir à luta pelo sustento de seus entes

Folhapress

Publicado em 04/07/2020 às 10:29

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O apresentador da RedeTV! Sikêra Júnior, 54. / Reprodução/Redes Sociais

Agora curado do coronavírus, o apresentador da RedeTV! Sikêra Júnior, 54, revelou que passou momentos ruins durante o contágio e sua recuperação em casa. Segundo ele, no 14º dia ele quis morrer. A doença o afastou por um mês da apresentação do noticiário Alerta Nacional, no final de abril.

"Estava andando com um cilindro de oxigênio. No 14º dia eu pedi para morrer, arranquei tudo que estava comigo e disse: 'Não quero mais viver'", confessa ao apresentador Marcelo de Carvalho. 

Neste sábado (4), Sikêra participa do Mega Senha com a Miss Paraíba 2018, Ana Carla Medeiros, a partir das 23h.

Com bom humor, ele também fez um alerta. "Tome banho, viu. Só álcool em gel não resolve, não. Use sabonetezinho, depila direitinho, só o álcool não é limpeza", diz.

Sikêra Júnior, que acaba de ter o seu contrato renovado na emissora, disse que a doença fez com que ele mudasse seus hábitos de saúde, já que não tinha o costume de se cuidar até contrair a Covid-19.

"Não me cuido, mas vou tentar a partir de agora. Dessa vez eu senti medo. Tenho um filho de três anos e uma neta de três anos, olhava para eles e pensava no futuro deles sem pai, sem avô.

Agora eu me exercito, tenho alimentação balanceada", revela.

Sikêra reitera a sua opinião sobre o isolamento social mesmo após passar pela tormenta. Ele acredita que quem puder deve ficar em casa, mas que aqueles que têm de trabalhar para sobreviver poderiam ir à luta pelo sustento de seus entes.

"Não mudo esse pensamento. Pior do que o vírus é a fome. Eu peguei Covid e sabia que era grupo de risco. Eu não podia ficar em casa, tinha que trabalhar. E eu peguei em casa. E aí? Agora eu pergunto: se é para ficar em casa porque não libera os porteiros, as babás, os farmacêuticos, os frentistas? Eles são imunes?", indagava Sikêra.

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