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Ato em defesa da Lava Jato no Rio termina com pouca adesão

Manifestantes não darão estimativa de público. A Polícia Militar do Rio não divulga números de participantes em protestos

Folhapress

Publicado em 26/03/2017 às 15:47

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O ato chegou ao fim por volta das 13h / Agência Brasil

O ato, que chegou ao fim por volta das 13h, teve pouca adesão se comparado a outros protestos organizados pelos mesmos grupos. Manifestantes não darão estimativa de público. A Polícia Militar do Rio não divulga números de participantes em protestos.

Adriana Balthazar, coordenadora do Vem Pra Rua no Rio, reconhece que o protesto foi menor do que anteriores.

"Esses movimentos são cíclicos. No ano passado, a pauta era uma, o impeachment, agora são várias, então as pessoas ficam mais perdidas."

O protesto acontece na praia de Copacabana. Há cinco carros de som espalhados ao longo de cinco quarteirões.

Em comum há falas contra o foro privilegiado e o projeto de voto em lista fechada, ventilado como alternativa de reforma política, e em apoio à Lava Jato. No carro do MBL fala-se contra o estatuto do desarmamento, contra o fim da Polícia Militar, bandeira da esquerda, e a favor de reforma das leis trabalhistas.

Não há cartazes criticando o presidente Michel Temer, apesar de ele ter sido mencionado em depoimentos de delatores e diversos ministros de seu governo serem alvo de pedido de inquérito da Procuradoria Geral da República.

No entanto, escutam-se críticas indiretas ao presidente, ainda que seu nome não seja mencionado. "Estão falando que nossas pautas estão muito dispersas, mas disperso está o Congresso. Não são esses políticos que vão trazer as reformas que queremos, mas uma nova legislatura e um novo presidente da República", disse uma manifestante em carro do Vem Pra Rua.

Há também um carro Movimento Brasil Real, de descendentes da família real brasileira, que, segundo sua página em rede social, defende "mudança no regime político", "estado menor", escola sem partido, fim do estatuto do desarmamento e do foro privilegiado.

O carro que atrai o maior grupo de pessoas é o do Vem Pra Rua, onde manifestantes falam contra o foro privilegiado e a favor da Lava Jato.

"Se Sergio Cabral tivesse foro, não estaria na jaula, como está. Não há quem não tenha vibrado com a prisão dele", diz ele, em referência ao ex-governador do Rio, preso preventivamente no Complexo de Bangu.

Cabral é tido pelos investigadores como líder de um esquema de desvios de dinheiro e propina em obras no Estado do Rio. O esquema é acusado também de lavar dinheiro ilegal e ocultar recursos no exterior.

No carro do MBL, manifestantes falam a favor da reforma das leis trabalhistas e contra o estatuto do desarmamento.

"Qualquer empresário aqui sabe que, diante de qualquer ação na justiça de um trabalhador, quebra."
Ambulantes vendem bonecos do ex-presidente Lula vestido de presidiário e do juiz Sérgio Moro fantasiado de super-herói verde-e-amarelo.

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