15 de Maio de 2024 • 23:56
Surfista agredida em Bertioga, no litoral paulista / Arquivo pessoal
Uma surfista de 31 foi agredida com socos e marteladas por um instrutor na praia de São Lourenço, em Bertioga, no litoral de São Paulo, na última quarta-feira (24). A vítima afirmou que o homem a acusou de “não cumprir as regras do surfe”.
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Segundo a pedagoga Luana Toscano, ela havia acabado de entrar no mar quando o instrutor Jackson Santos a repreendeu. O homem teria dito, de forma grosseira, que ela estava remando no lugar errado.
“Ele é conhecido na cidade e eu já sabia do histórico de confusão dele. Então, eu respondi que ele tinha feito um comentário infeliz e que era melhor ele ficar quieto”, afirmou Luana, em entrevista à Tribuna.
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Jackson não gostou da resposta e foi tirar satisfações. Ela reagiu e pediu para ele se afastar. Foi quando começaram as agressões.
“Ele tomou aquilo como ‘vamos brigar’ e veio para perto de mim e me deu dois socos no lado esquerdo do rosto. Logo depois ele saiu do mar e foi buscar um martelo na escolinha de surfe onde ele dá aula e ficou esperando para me bater na faixa de areia”, contou ela.
Ao sair d'água, a mulher pediu ajuda a um amigo para chegar em casa com segurança. No meio do caminho, porém, os dois encontram o rapaz na faixa de areia com o martelo à mão.
O amigo se machucou na mão ao receber golpes de martelo, enquanto ela se escondeu atrás da prancha e teve o equipamento quebrado com as marteladas.
A vítima registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Bertioga, ainda na quarta-feira. No dia seguinte, ela compareceu ao Instituto Médico Legal (IML) de Guarujá, onde fez exame de corpo de delito.
Em entrevista à revista Hardcore, Luana se disse muito assustada e que tem medo de voltar a surfar no local.
"Não me sinto segura sabendo que ele é meu vizinho e teve a capacidade de ir buscar uma arma branca, porque o martelo é uma arma que, se bate na minha cabeça, mata”, declarou.
A Escola de Surf de Riviera, onde Jackson trabalhava, publicou uma nota pela qual repudiou a atitude do funcionário. “Tais atos são inaceitáveis e violam os valores fundamentais do esporte surf e da convivência em sociedade”, afirmou.
“Devido ao caso de agressão ocorrido na última quarta-feira, a Escola de Surf de Rivieira anuncia que desligou o profissional de educação física Jackson Santos do seu quadro de colaboradores e de todas as atividades relacionadas”, informou a empresa.
A reportagem tentou contato com o acusado, mas não conseguiu falar com ele. O espaço segue aberto.
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