06 de Maio de 2024 • 18:22
Trabalhadores e sindicalistas diante da garagem da Viação Bertioga, na manhã desta segunda-feira / Beto Simões
Só 80% dos ônibus que fazem o transporte coletivo urbano de Bertioga circularam, até as 9 horas desta segunda-feira (15). A partir desse horário, apenas 60% dos veículos estão nas ruas. A greve dos motoristas e demais trabalhadores não é total porque a empresa conseguiu liminar, na Justiça do Trabalho, garantindo esses percentuais da frota nos horários de pico e nos demais.
Os horários de pico são das 6 às 9 horas e das 16 às 19 horas. Os trabalhadores não receberam os salários de junho, o vale-refeição e a cesta-básica.
Os salários e a cesta estão atrasados desde sexta-feira retrasada (5), quinto dia útil do mês. O vale-refeição, desde 25 de junho. A empresa deve também salários de férias, plano de saúde e fundo de garantia (FGTS). O impacto da greve seria maior se não fosse o período de férias escolares, o que afetaria as famílias de pelo menos 80% das 2.500 crianças servidas pelo serviço da rede pública.
Sindicato aguarda conciliação no TRT
O vice-presidente do sindicato dos trabalhadores em transportes rodoviários de Santos e região, José Alberto Torres Simões ‘Betinho’, aguarda reunião de instrução e conciliação ainda não marcada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT). “Pedimos desculpas à população, que não tem culpa pelas irregularidades trabalhistas da empresa, e apostamos que a Justiça do Trabalho fará justiça”, diz o sindicalista.
BRASILEIRÃO
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PERIGO NO MAR
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