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Santos

Técnicos de informática da Prefeitura de Santos fazem greve

Os trabalhadores resolveram tomar essa medida durante assembleia

Da Reportagem

Publicado em 22/03/2016 às 12:33

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Os técnicos resolveram manifestar indignação em frente à Prefeitura de Santos / Matheus Tagé/DL

Vinte e nove técnicos de Informática da Prefeitura de Santos cruzaram os braços ontem. Eles querem subir de nível salarial, pois desempenham atividades de alta responsabilidade, mas recebem salários muito abaixo do mercado e de autarquias, como por exemplo a Progresso e Desenvolvimento de Santos (Prodesan).

Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Santos (Sindserv), uma uma mudança de nível praticamente não alteraria o índice de Despesa com Pessoal que está em 46% (muito longe do limite imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal). 

Os trabalhadores resolveram tomar essa medida durante assembleia realizada no último dia 17, levando em conta que as inúmeras tentativas de resolver a situação foram sumariamente ignoradas, explica a direção do Sindserv.

Outro motivo para pressionar se deve ao fato de que a data limite para que o governo atenda a reivindicação, segundo a lei eleitoral, estar muito próximo – 04 de abril. Depois dessa data, o governo não poderá conceder nenhum benefício para os trabalhadores até o final das eleições.

O Sindserv alerta que greve é um instrumento de luta dos trabalhadores, um dos mais eficientes diga-se de passagem, previsto em Lei tanto para a iniciativa privada quanto para o setor público. O governo não pode exonerar, abrir processo administrativo, ou advertir, nem quem está no período probatório.

‘Não dá’, diz Prefeitura de Santos

O secretário de Gestão, Fábio Ferraz, disse não dá para reajustar em um ano de crise. “Já aumentamos os salários em 11%. Os técnicos ganham R$ 2.231,00 de salário base, R$ 400,00  ( auxílio alimentação) e R$ 250,00 (cesta básica), entre outros benefícios que perfazem um ganho médio de R$ 3.205,00. Não podemos conceder R$ 3.098,00 de salário base, como eles reivindicam”, finaliza o secretário, alertando que seis técnicos não aderiram à greve.

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