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Itanhaém

Com menor índice de mortalidade infantil da Região, Itanhaém chega a patamar histórico com taxa de 7, 6

Serviços de pré-natal e investimento em capacitação dos profissionais da atenção básica estão entre as intervenções que resultaram nos índices positivos

Da Reportagem

Publicado em 18/07/2018 às 10:04

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Os dados ainda são mais promissores em 2017 com relação aos anos anteriores, contabilizando 1.447 nascidos com vida e onze mortes / Divulgação

Itanhaém teve a maior redução nos casos de mortalidade infantil de 2017 entre as cidades da Baixada Santista, alcançando um patamar histórico nos indicadores do último ano, resultado de uma combinação de fatores – serviços de pré-natal e investimento em capacitação dos profissionais da atenção básica – que influenciou no desempenho do Município. Os dados têm apresentado uma evolução efetiva: no ano de 2016, o número chegou a 11,43 óbitos de crianças a cada mil nascidas vivas. Se comparados ao ano de 2017, os indicadores apontam para queda de 33,50%, o que corresponde a uma taxa de 7,6 por mil crianças nascidas vivas.

Os relatórios anuais analisados entre os anos 2014 e 2015, de 14,04 para 12,90, respectivamente, mostrou que a taxa de mortalidade infantil de crianças de até um ano de idade é decrescente. Esta tendência é notada em 2016, quando Itanhaém registra 1.338 nascidos vivos e 16 óbitos. Os dados ainda são mais promissores em 2017 com relação aos anos anteriores, contabilizando 1.447 nascidos com vida e onze mortes. As informações foram retiradas do Sistema de Informação e Mortalidade (SIM) e também o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC).

“Nós não estamos acomodados. Embora o índice seja favorável, ele ainda está abaixo da média do Estado de São Paulo e muito longe de números de países desenvolvidos. Por este motivo, o trabalho da Secretaria de Saúde, mesmo frente a números de destaques, pretende qualificar ainda mais os serviços e as pessoas para melhorar a assistência da gestante e dos recém-nascidos”, frisa a titular da pasta de saúde, Fábio Crivellari Miranda.

O desempenho positivo se resume a uma série de planejamentos e intervenções para combater os casos, entre eles, investimentos em capacitações para profissionais e a excelência nas ações promovidas pelo Comitê de Mortalidade Infantil – composto por representantes de diversos setores da saúde e da assistência social. As reuniões acontecem uma vez por semana e servem para analisar os falecimentos, as causas e propõem interferências para que eles não ocorram novamente.

Outro ponto importante que contribui para os avanços da diminuição da taxa é o atendimento da atenção básica, principalmente nas Unidades de Saúde da Família (USFs), com o pré-natal e a infraestrutura para gestantes. Em casos de gestação de risco, a Cidade possui o Centro Especializado na Saúde da Criança e da Mulher (Cescrim Paula Vegas), que prioriza o cuidado com a criança e a mulher. Em Itanhaém, hoje, 80% das mães fazem, no mínimo, sete consultas de pré-natal, uma das melhores coberturas da região.

NAS UNIDADES – Com uma equipe atuante em projetos voltados à redução da mortalidade infantil, o Cescrim faz o acompanhamento de gestantes e crianças em situações de risco em consonância com as Unidades de Saúde da Família. Nas USFs, as mulheres são acompanhadas mensalmente até a 28ª semana de gestação, e as consultas vão ficando menos espaçadas ao longo da gravidez.

A partir da 36ª semana, o acompanhamento é semanal. Depois de nascidos, os bebês são acompanhados uma vez ao mês até completarem 6 meses de vida. Após este período, a consulta acontece a cada 2 meses, e as crianças de 1 a 2 anos passam no médico a cada 3 meses. Até os 5 anos, elas são acompanhadas uma vez ao ano, na data do aniversário.

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