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Economia

Presidente da Petrobras pede fim da obrigatoriedade da empresa no pré-sal

Pedro Parente disse que a não obrigatoriedade da Petrobras de operar em todos os campos seria um ganho para a empresa e também para o país

Folhapress

Publicado em 27/09/2016 às 15:30

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O presidente da Petrobras, Pedro Parente, voltou a defender que o Congresso modifique a lei que obriga a estatal a explorar todos os campos de petróleo da área do pré-sal / Divulgação

O presidente da Petrobras, Pedro Parente, voltou a defender que o Congresso modifique a lei que obriga a estatal a explorar todos os campos de petróleo da área do pré-sal.

Em entrevista após uma reunião com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto nesta terça-feira (27), onde apresentou o plano de negócios da empresa para os próximos cinco anos, Parente falou que foi apresentada uma agenda regulatória para o setor que "pode dar uma resposta rápida em termos de investimentos" na qual o presidente se mostrou interessado.

Segundo o presidente da estatal, a não obrigatoriedade da Petrobras de operar em todos os campos, que passaria a ter opção caso a mudança na lei seja aprovada, seria um ganho para a empresa e também para o país.

"Se somos obrigados a operar todos os campos não vamos ter recursos para isso, o que fará com que a exploração leve um tempo muito mais longo", afirmou Parente. "Para a atração de investimentos e geração de riqueza, emprego e renda, é muito importante que o país possa ter outros players."

Segundo Parente, a perspectiva é que com as mudanças regulatórias modificadas, é possível em meses retomar os investimentos no setor.

Porém, essa alteração enfrenta resistência no Congresso Nacional de partidos de oposição ao governo e de sindicatos e associações, que defendem a operação exclusiva da Petrobras.

PREÇO

Sobre a política de preços dos combustíveis, Parente voltou a afirmar que a direção da empresa está fazendo estudos para colocar os preços nacionais em paridade com o preço internacional. Há cerca de um ano, os preços dos combustíveis no Brasil estão mais altos que os preços médios em outros países.

"Sendo uma política que tem como referência a paridade internacional, a direção da mudança de preços não é única. Não é só pra subir. Ela pode descer também", disse Parente sem dar uma data para a definição da nova política.

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