X

Economia

Custo da cesta básica cai em 17 capitais, aponta Dieese

As maiores quedas ocorreram no Rio de Janeiro (3,25%), Belém (2,26%) e Brasília (2,12%)

Folhapress

Publicado em 07/12/2017 às 00:31

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

O valor do conjunto de itens que compõem a cesta básica caiu em novembro em 17 das 21 cidades / Agência Brasil

O valor do conjunto de itens que compõem a cesta básica caiu em novembro em 17 das 21 cidades, segundo o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). As maiores quedas ocorreram no Rio de Janeiro (3,25%), Belém (2,26%) e Brasília (2,12%). As informações são da Agência Brasil.

As quatro altas registradas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos foram no Nordeste: Aracaju (0,21%), Maceió (0,44%), Recife (0,58%) e Natal (0,96%). Mas foram os consumidores gaúchos que pagaram mais caro pela cesta básica nesse período. Em Porto Alegre, o valor atingiu R$ 444,16, 0,61% abaixo do verificado em outubro.

Os riograndenses também foram os que mais comprometeram o orçamento na compra dos produtos. Eles gastaram o equivalente a 51,52% do valor líquido do salário mínimo vigente de R$ 937.

A cidade de São Paulo aparece na sequência da lista de capitais mais onerosa, onde a cesta foi estimada em R$ 423,23, valor 1,14% inferior ao do mês anterior. O custo dos itens essenciais na mesa dos paulistanos acumula queda de 3,57% no ano e de 6,03%, em 12 meses.

O terceiro maior valor da cesta básica foi constatado em Florianópolis (R$ 415,00), onde o preço médio teve retração de 0,34% em relação a outubro, de 8,55% desde janeiro e de 10,99% em 12 meses.

O valor mais baixo foi encontrado em Salvador (R$ 315,98), seguida de João Pessoa (R$ 324,90) e Recife (R$ 327,85).

No acumulado do ano, todas as capitais tiveram redução. O recuo mais expressivo ocorreu em Campo Grande (14,43%), onde o valor da cesta atingiu R$ 364,33.

De acordo com estimativa, o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 3.731,39 para a compra da cesta e para as despesas essenciais de uma família de quatro pessoas. Esse valor equivale a 3,98 vezes o mínimo em vigor. Em igual mês de 2016, o ganho foi avaliado em R$ 3.940,41 ou 4,48 vezes o salário mínimo, que, naquela época, era de R$ 880.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Cotidiano

Polícia Militar encontra três corpos em comunidade no Guarujá

Os cadáveres foram encontrados a partir de uma denúncia anônima feita a corporação

Cotidiano

Anchieta e Imigrantes têm lentidão para quem vai subir ou descer; veja trechos

O tempo está encoberto com chuva em pontos isolados, neblina no topo de serra e Interligação, onde a visibilidade é parcial

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter