Sete óbitos são registrados nas praias do Litoral Paulista

Sete pessoas morreram nas praias do Litoral Paulista durante o feriado de Carnaval. De acordo com os dados do Grupamento de Bombeiros Marítimo, foram registrados outros 356 resgates no mar desde o início da Operação Carnaval, na última sexta-feira (5). O índice é o maior desde 2001, quando foram realizados 411 resgates.

Os números representam aumento considerável de ocorrências em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2015 foram registrados três óbitos e 185 resgates no mar.

Quase todos os índices apresentaram aumento em relação ao ano anterior. De acordo com o Grupamento de Bombeiros Marítimo, foram encontradas 108 crianças perdidas nas praias até o fim da Operação, no dia 9, um crescimento de 217% em relação ao ano anterior, quando foram registradas 34 ocorrências do gênero. Outro índice que cresceu foi o de resgate de pessoas na praia: em 2016 foram 251 casos, 107% a mais do que em 2015, quando foram registrados 121 resgates.

O único índice que ficou abaixo do registrado em 2015 foi o de ocorrência de proteção a banhistas: foram 2965 situações contra 3324 registradas no ano anterior.

Segundo boletim divulgado ontem, das ocorrências de afogamentos e resgates, a maior parte pode ser atribuída ao clima quente e a amplitude da variação da maré, que intensificou a força das correntes de retorno nas praias.

Guarujá

Duas pessoas ficaram feridas em uma acidente entre duas embarcações banana-boat no final da tarde de terça-feira na região conhecida como Ilha dos Arvoredos, na Praia de Pernambuco, no Guarujá. 

De acordo com informações da Capitania dos Portos, que investiga o acidente, o bote “Aquilamaris” rebocava um banana-boat quando atingiu dois dos passageiros que estavam no mar de uma outra embarcação do gênero. 

De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Santo Amaro, somente um dos ­feridos deu entrada na unidade. O munícipe Renato Batista de Souza, de 50 anos, continua internado com quadro clínico estável, mas sem previsão de alta. Ele sofreu lacerações na região lombar, glúteos e costas.

A Capitania dos Portos recolheu subsídios para o Inquérito Administrativo, que tem prazo de conclusão de 90 dias e que apurará as causas e responsabilidades do acidente.