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Cotidiano

Casos de arboviroses diminuem na Baixada Santista

Apesar disso, os cuidados e ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti devem se manter constantes, pois o período crítico das doenças ­continua

Caroline Souza

Publicado em 30/04/2018 às 10:20

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A queda mais expressiva é relacionada à dengue. Entre janeiro e março de 2017 foram 47 casos registrados nas nove cidades. Em 2018, esse número caiu para 38 / Divulgação

A Baixada Santista apresentou queda no número de casos de dengue e zica no primeiro trimestre deste ano, com relação ao mesmo período do ano passado. Apesar disso, os cuidados e ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti devem se manter constantes, pois o período crítico das doenças ­continua.

A queda mais expressiva é relacionada à dengue. Entre janeiro e março de 2017 foram 47 casos registrados nas nove cidades. Em 2018, esse número caiu para 38. Este ano ainda não houve registros de zika; em 2017, foram três casos. 

A Chikungunya foi a única arbovirose que não diminui. A doença teve um pequeno aumento de três para quatro casos neste ano.

Para o infectologista Evaldo Stanislau, as arboviroses têm um padrão com maior e menor intensidade, definidas por períodos. “De fato temos menos casos, mas diminuiu de maneira geral, por características referentes ao vírus ou ao ­vetor”, diz. 

A queda nos casos da região acompanha o estado. Balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, com base nos dados informados pelos municípios paulistas, aponta que o número de casos de dessas doenças caiu.

Os casos de dengue no Estado caíram de 678.031 em 2015 para 162.941 em 2016 e 5.932 em 2017 (queda de 99% em dois anos). Em 2018, até o início do mês de abril, foram confirmados 1.567 casos. Com relação à chikungunya, o Estado registrou 37 casos de chikungunya este ano. Já no ano passado inteiro, foram confirmados 604 casos. Por fim, foram confirmados 47 casos de zika vírus em 2018. Em 2017, foram 128 casos.

Segundo o infectologista, as ações de combate e prevenção dos serviços públicos e da comunidade também são importantes, mas não se deve atribuir a diminuição dos casos apenas a isso. “É um fenômeno biológico, que a comunidade científica ainda está tentando entender”, explica. “Em todo caso, as ações e cuidados devem se manter constantes”, reitera Stanislau.

Entre os casos de dengue, a cidade com maior queda foi a de Guarujá, que registrou 22 casos de janeiro à março de 2017 e apenas 11 este ano. Já São Vicente teve um aumento de 3 para 7 casos da doença.

Segundo as prefeituras das nove cidades da Baixada Santista, apesar dos bons resultados, as atividades de controle do vetor e de conscientização da população ­continuam.

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