25 de Abril de 2024 • 22:20
Nenhum dos suspeitos ainda foi indiciado por produzir conteúdos. / Fotos Públicas/Ilustração
Dos 76 presos acusados de pedofilia no estado de São Paulo, durante a operação "Luz na Infância 2", da Polícia Civil, ao menos 65 pagaram fiança, entre quinta e sexta-feira, e responderão aos processos em liberdade. Em todo o país, 251 pessoas foram presas acusados de crimes sexuais, contra crianças e adolescentes, em 24 estados e Distrito Federal.
Segundo Kelly Andrade, delegada divisionária da Divisão de Proteção à Pessoa do DHPP (Departamento de Homicídios de Proteção à Pessoa), três critérios determinaram os procedimentos a serem tomados contra os suspeitos: armazenamento de imagens de pedofilia, compartilhamento e produção do conteúdo.
Na quinta-feira, quando a operação foi desencadeada, 55 acusados pagaram fiança e foram liberados ainda nas delegacias por todo o estado. "Quem somente armazenava, segundo a lei, pagou fianças que oscilaram entre R$ 1 mil e R$ 10 mil", informou a divisionária.
No caso em que os suspeitos compartilharam o conteúdo, o pagamento de fiança precisou ser determinado em audiências de custódia. Segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, dez acusados foram liberados dessa forma ontem. Nenhum dos suspeitos ainda foi indiciado por produzir conteúdos.
ACUSADOS TÊM ATÉ 85 ANOS
A delegada Kelly Andrade acompanhou quase todos os interrogatórios dos 35 presos, na capital, encaminhados ao DHPP, no centro. Informou que as idades deles oscilam entre um menor de 17, que foi apreendido, até um idoso de 85 anos, com mobilidade reduzida.
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