Sindical e Previdênc

TRT julga hoje a greve dos estivadores

Francisco Aloise

Publicado em 28/09/2016 às 07:00

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Em greve há dez dias, os estivadores de Santos estarão com suas atenções voltadas hoje para o Tribunal Regional do Trabalho (TRT/SP) que vai julgar, a partir das 15h30, a greve da categoria.

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A paralisação começou no último dia 19 e envolve três terminais privativos: Libra, Santos Brasil e BPT.
Ontem, o Sindicato dos Estivadores promoveu uma passeata de protesto pelas no Centro.

A concentração foi diante do sindicato, na Rua dos Estivadores, 101, Paquetá, de onde os trabalhadores, com faixas e cartazes, percorreram a Rua João Pessoa, em direção à Prefeitura, na Praça Mauá.

Dali, após breve protesto, os trabalhadores foram até a avenida perimetral portuária e se dirigiram até o portão da empresa Brasil Terminal Portuário (BTP).

Apesar de pacífica, a passeata, que causou congestionamento no centro de Santos, foi bastante ruidosa, com fogos, caminhão de som, automóveis e motos buzinando.

Julgamento

O Tribunal Regional do Trabalho realiza o julgamento hoje, após uma tentativa frustrada de conciliação. A desembargadora Maria Cristina Xavier Ramos Di Lascio, negou a terceira liminar requerida pelos terminais de contêineres para suspensão da greve.

Além de negar a liminar, com base em parecer da procuradora Vera Lúcia Claro, do Ministério Público do Trabalho (MTP), considerando que a greve não é ilegal nem abusiva, a juíza resolveu averiguar se os terminais trabalham com mão de obra estrangeira.

Para isso, Maria Cristina Di Lascio determinou que oficiais de justiça do TRT visitem os navios atracados nos terminais da Santos Brasil, em Guarujá, da Libra e BTP, ambos em Santos, em dias e horários indeterminados.

Na última terça-feira, a Polícia Federal (PF) multou os terminais portuários BTP, em Santos, e Santos Brasil, no Guarujá, em R$ 34.765,36, por utilização de mão de obra estrangeira, no lugar de estivadores, em três navios atracados naqueles terminais.

Sopesp diz que estranha a paralisação

 As empresas que compõem a Câmara de Contêineres do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), em nota emitida pela assessoria de imprensa, alegam que continuam estranhando a greve decretada pelo Sindicato dos Estivadores de Santos (Sindestiva).

Diz que o movimento se mantém mesmo após despacho de desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que na última sexta-feira determinou o cumprimento de cláusula de paz e a normalidade das operações no Porto de Santos.

A desembargadora nomeou oficiais de Justiça para acompanhar o movimento durante o último final de semana para verificar se as operações estavam normalizadas ou não.

As empresas mencionam que, nesse período, têm tido inúmeros problemas com a paralisação decretada pelo Sindicato dos Estivadores, como perda de produtividade, invasão de dois terminais e grande prejuízo financeiro.

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