Cotidiano

Situação das barcas vira inquérito civil

Carlos Ratton

Publicado em 02/09/2016 às 22:04

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A quarta promotora de Justiça de Guarujá, Silvia de Freitas Denari, abriu inquérito civil para apurar possível falta de segurança nas embarcações utilizadas para a travessia de passageiros de Vicente de Carvalho/Santos e má qualidade dos serviços prestados pela Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S/A. A iniciativa é resultado da denúncia do vereador Luciano Lopes da Silva, o Luciano China (PP).

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Entre os problemas apontados pelo parlamentar estão superlotação, quebras frequentes, atrasos e falta de manutenção. Segundo o vereador, as pessoas estão perdendo compromissos, horários de trabalho, estudos e até consultas médicas. “Anexei à denúncia fotos, vídeos com depoimentos de usuários, reportagens e outros documentos”, afirma China, que preside a Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Câmara.

A promotora está solicitando uma série de informações não só a Dersa, mas também à Capitania dos Portos sobre as operações e os equipamentos utilizados nas travessias. À Dersa, a promotora solicitou a relação de embarcações operantes, capacidade, idade, quais as reformas necessárias e o período em que ficaram inoperantes.

Além delas, foi solicitada a planilha dos anos 2014 e 2015, com números e passageiros pagantes, valores mensais recebidos, despesas com infraestrutura, pessoal, reformas e aquisições de embarcações, além de contratos de terceirização dos serviços.

À Capitania a promotora Silvia Denari solicitou as últimas vistorias que foram realizadas e quais as exigências pendentes em relação à segurança das embarcações. A Prefeitura de Guarujá também foi cientificada do inquérito.

Incêndio

Vale lembrar que os problemas nas travessias, incluindo as de Guarujá/Santos, na Ponta da Praia, são frequentes. Na de Vicente de Carvalho, objeto do inquérito, há exatos um mês, uma embarcação pegou fogo por volta das 11h40, obrigando o Corpo de Bombeiros e a brigada de incêndio da Dersa a agir. Por sorte, ninguém estava a bordo da embarcação, com capacidade para 370 pessoas. No dia seguinte, a embarcação que substituiu a sinistrada quebrou durante a travessia e teve que ser rebocada.

Procurada, a Dersa informou ontem, por sua Assessoria de Imprensa, que foi notificada sobre a instauração do inquérito pelo Ministério Público do Guarujá e, como sempre procede, encaminhará as informações solicitadas. A Capitania não se manifestou.

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