Sindical e Previdênc

Servidores estatutários de Santos farão greve na segunda

Francisco Aloise

Publicado em 04/03/2017 às 10:50

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A partir de segunda-feira, os 11 mil servidores representados pelo sindicato dos estatutários municipais de Santos (Sindest) paralisarão cada dia um setor da prefeitura.

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A chamada ‘greve pipoca’ foi aprovada em assembleia da categoria, na noite de quinta-feira, em represália à falta de proposta do executivo para a data-base de fevereiro. A informação foi dada ontem pelo presidente do Sindest Fábio Marcelo Pimentel, que esteve na redação do Diário do Litoral acompanhado dos diretores Beto Santos e Josias Aparecido Pereira da Silva.

Fábio informou que no final da tarde de quinta, antes da assembleia, dois diretores do sindicato estiveram na prefeitura, onde esperavam receber contraproposta às reivindicações do funcionalismo.

“Infelizmente”, disse o presidente do Sindest na abertura da assembleia, “não apresentaram nada. Voltamos à estaca zero e temos que reagir à radicalização do poder público”.

A direção do sindicato já definiu qual o primeiro setor a ser paralisado, mas achou melhor não divulgá-lo, segundo Fábio, para evitar repressão policial ao movimento.

“Estaremos no local determinado antes da abertura do expediente, com a diretoria e militância do sindicato”, adianta o presidente. “Temos certeza que o pessoal acatará a decisão da assembleia”.

Fábio criticou a prefeitura por não cumprir o prometido pelo secretário municipal de gestão, Carlos Teixeira Filho ‘Cacá’, na terça-feira da semana passada (21).

O secretário garantiu que a apresentaria uma contraproposta no primeiro dia útil após o carnaval, para apreciação da assembleia. “Mas não manteve a palavra”, lamenta o sindicalista.

Segundo ele, Cacá disse aos dois diretores do sindicato que foram ao paço municipal que estava aguardando o prefeito Paulo Alexandre Barbosa (PSDB) o atender para definir a resposta ao funcionalismo.

“Ficamos sabendo que ele estava numa reunião com o deputado federal João Paulo Tavares Papa (PSDB) e que não deu a mínima importância aos sindicalistas que foram buscar a proposta”, disse Fábio.

“O fato dele pouco se lixar para o sindicato nem é tão grave”, pondera o sindicalista. “O pior é pouco se lixar para as necessidades da categoria, que tem grande defasagem salarial”.

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