Sindical e Previdênc

Reunião com Fenaban pode pôr fim na greve dos bancários

Francisco Aloise

Publicado em 08/09/2016 às 23:19

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A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) entrou em contato com o movimento sindical e convocou o Comando Nacional dos Bancários para  uma nova rodada de negociação que ocorrerá hoje. A categoria deve se reunir neste final de semana para decidir sobre a proposta e deliberar sobre a continuidade ou não da greve.

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 Será mais uma tentativa de um acordo salarial a fim de tentar acabar com a greve da categoria que começou na última terça-feira. Na primeira proposta apresentada, a Fenaban ofereceu 6,5% de reajuste e R$ 3 mil de abono.

O abono, segundo informa a direção do Sindicato dos Bancários de Santos, é uma estratégia utilizada pelas empresas para achatar os pisos de ingresso e não recompor o poder de compra dos salários, com o objetivo claro de acumular lucro.

O sindicato ressalta que o abono reflete de forma negativa e produz perdas sobre o 13° salário, férias, INSS, FGTS, PLR, sendo que após um ano não existirá mais e as perdas inflacionárias persistiram nos salários. O valor apenas resolve os problemas imediatos do mês. E sendo assim, os bancos não contabilizam a quantia na folha seguinte.

Aposentados, pensionistas e segurados do INSS que teriam que receber o primeiro pagamento na última terça-feira, ligaram para o número 135 da Previdência Social, informando que não conseguiram receber o benefício previdenciário por causa da greve. Em contato com o Diário do Litoral, eles informaram que o pagamento é feito diretamente no Boca do Caixa por se tratar do primeiro benefício e só depois é que o cartão de benefício é enviado ao banco.

Principais reivindicações da campanha salarial

• Reajuste salarial: reposição da inflação (9,57%) mais 5% de reajuste;
• PLR: 3 salários mais R$8.317,90;
• Piso: R$3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último);
• Vale alimentação no valor de R$880,00 ao mês (valor do salário mínimo);
• Vale refeição no valor de R$880,00 ao mês;
• 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor de R$880,00 ao mês;
• Melhores condições de trabalho com o fim das metas e do assédio moral que adoecem os bancários;
• Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas;
• Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;
• Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;
• Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários;
• Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

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