Cotidiano

Pedras caem ao lado da Câmara de Santos

Carlos Ratton

Publicado em 28/12/2016 às 08:00

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Duas pedras – uma de 2,0 metros de comprimento por 1,5 de largura e outra de 0,60 X 0,40 centímetros – rolaram por volta das 8h30 de ontem, de uma das encostas do Monte Serrat, e caíram entre o paredão e uma cerca de contenção do estacionamento principal da Câmara de Santos.

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O acidente não causou estragos aos veículos e nem atingiu funcionários da Casa. Mesmo assim, por precaução, veículos foram retirados das proximidades do morro.

Por volta das 9 horas, um engenheiro da Câmara e um membro da Defesa Civil de Santos foram até o local para averiguar a segurança e fazer um levantamento técnico do acidente.

Depois, ambos se reuniram com o chefe de Gabinete da Presidência, Ronaldo Ferreira Silva, para tranquilizar o Legislativo.

À Reportagem, o engenheiro João Vitor Godois informou que escorregamentos naquela área são previsíveis. “Estão dentro do esperado. Uma estrutura de contenção foi colocada justamente para evitar acidentes mais graves. Isso tudo ocorre por conta do alto índice alteração das rochas”, disse.

Godois revela que, junto com a Defesa Civil, fará uma análise e, posteriormente, será feito um processo de investigação do ocorrido e um laudo técnico. “Vamos providenciar uma limpeza da encosta para detectar outros possíveis pontos de escorregamento”.

O chefe de Gabinete confirmou que os fragmentos de rocha caíram dentro da área de espera, construída no ponto mais crítico do Monte Serrat do lado da Câmara.

Ele conta que, este ano, a pedido do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a Casa criou uma comissão técnica mista, formada por três engenheiros – um da Câmara, um da Defasa Civil e outro da Secretaria de Meio Ambiente (Seman) – para acompanhar a encosta do morro que permeia o Legislativo.

“Desde o ano passado, nós temos oficiado o IPT no sentido do órgão também verificar as condições da encosta. A comissão técnica faz avaliações periódicas sobre a encosta e, no último dia 15, foi recomendada pela Seman a retirada da vegetação, para promovermos intervenções, visto que a obra de construção da Câmara já tem seis anos”, disse Ronaldo Silva.

O chefe de Gabinete disse que há mais rachaduras que precisam ser avaliadas. Ele confirmou que a Casa gastou R$ 2 milhões na contenção da encosta do morro.

“O custo envolveu o projeto e a execução das obras propriamente dita. Estamos um ano fora do prazo de garantia da obra (cinco anos) e a primeira vez que caiu pedra. De qualquer forma, todas as providências foram realizadas dentro dos prazos previstos“, finalizou.

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