Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 e uma das representantes do time da Baixada Santista, a maratonista aquática Poliana Okimoto desfilou pelas ruas de Santos e foi recebida com festa na Universidade Santa Cecília, instituição que ela representa, nesta quarta-feira.
A conquista da nadadora teve grande significado para o esporte brasileiro. Isso porque Okimoto foi a primeira mulher da natação a conseguir subir ao pódio olímpico. Ela chegou na quarta colocação da prova, mas conseguiu a medalha após a francesa Aurelie Muller ser desclassificada por confusão na chegada.
"Depois que veio a medalha eu não tenho como explicar a sensação de felicidade, e a emoção que eu senti. Foram tantos anos de carreira lutando para isso e na hora que a medalha vem passa todo um filme na cabeça, pensando em tanto tempo de carreira, tanto esforço, tanto obstáculo, cada sapo que engoli, muitas derrotas que sofri”, disse, em entrevista coletiva.
A medalha inédita serviu ainda como um grande alívio para a atleta. Nos Jogos de Londres 2012, Poliana Okimoto, que era uma das grandes favoritas àquela época, teve que abandonar a prova devido a um quadro de hipotermia. Segundo ela, no entanto, o episódio serviu como grande inspiração para a conquista em território brasileiro, quatro anos mais tarde.
“O atleta vive mais de derrotas do que de vitórias, só que os melhores atletas são os que vencem na hora certa. Eu acho que eu estava na hora certa, no lugar certo, no auge da minha carreira. Eu saí muito feliz”, contou.
Aos 33 anos, Poliana não pensa em colocar ponto final em sua trajetória olímpica. Ela espera manter o ritmo de bons resultados para fazer parte do time Brasil na Olimpíada de Tóquio (JAP), em 2020. Atualmente, ocupa a segunda colocação no Mundial de Maratonas Aquáticas, atrás apenas da italiana Rachele Bruni, que foi prata no Rio.
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