Política

Mansur ignora crise e insiste em gastar com reformas da Câmara

Da Reportagem

Publicado em 25/06/2016 às 07:01

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Enquanto milhares de trabalhadores brasileiros – empresários e funcionários – se esforçam para sair da crise financeira a qual o País atravessa nos últimos meses, o deputado e primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, Beto Mansur (PRB), anunciou esta semana o início da sondagem de subsolo para viabilizar a construção de mais um anexo para abrigar gabinetes de deputados e vagas de estacionamento. O custo estimado da obra é de R$ 320 milhões. Beto Mansur não respondeu ao DL.   

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A construção do novo prédio foi aprovada no ano passado e era uma das bandeiras de campanha do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).  Inicialmente, o projeto, orçado à época em um bilhão, previa a construção de mais edifícios, que abrigariam lojas e restaurantes, o que rendeu à obra o apelido de ‘Parlashopping’ e gerou polêmica. A Câmara pretendia fazer uma parceria público-privada em que uma empresa faria o ‘Parlashopping’ e depois teria direito a explorar serviços no local. Mas, em razão da crise econômica, não houve procura por empresas interessadas.

O dinheiro que será usado para erguer o prédio já está em caixa e é oriundo da venda da folha de pagamento dos servidores da Câmara, em 2007, para o Banco do Brasil e para a Caixa.

Pelo projeto atual, o Anexo 4-B – nome dado ao novo edifício – terá três andares acima do solo, que abrigarão salas de reunião, gabinetes, um restaurante e uma lanchonete. Haverá ainda um pavimento inferior com auditórios e mais gabinetes. Os cinco primeiros subsolos serão destinados para quase duas mil vagas de estacionamento. Um sexto subsolo abrigará reservatórios de água.

Mansur ressalta que a conta bancária da Câmara tem R$ 400 milhões, o que poderia cobrir eventual despesa que ultrapasse o orçamento original de R$ 320 milhões. “Temos dinheiro suficiente para fazer essa obra”, ressaltou Mansur.

Segundo o primeiro-secretário, a expectativa é que o lançamento de edital para licitar a obra aconteça ainda neste ano. A construção deverá levar quatro anos após a contratação da ­empreiteira.

Em relação às licenças para a construção, o deputado garantiu que todas já foram solicitadas junto ao governo do Distrito Federal e que o edital só será divulgado quando essa parte burocrática estiver resolvida.

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