Gabriel ignora Chelsea e acerta renovação com o Santos até 2021

O Santos acertou a renovação contratual do atacante Gabriel até 2021. O jogador, que tinha contrato até o dia 30 de setembro, de 2019, vem sendo alvo constante de grandes clubes da Europa, mas aceitou permanecer no clube de coração. De acordo com apuração do Diário do Litoral, o atleta de 19 anos receberá um salário inicial de R$ 230 mil, com reajustes ao longo dos anos e premiações por títulos.

"O Santos Futebol Clube informa que chegou a um acordo com o atacante Gabriel Barbosa e o Departamento Jurídico do Alvinegro está em fase de confecção de minuta contratual para que o camisa 10 tenha vínculo com o clube até 2021. O atual contrato de Gabriel Barbosa é válido até 2019", disse o clube em comunicado oficial.

O iminente acordo se deu em meio a uma proposta oficial do Chelsea, da Inglaterra. A equipe britânica já vinha sondando Gabriel nos últimos meses e, através do empresário Wagner Ribeiro, realizou oferta de 30 milhões de euros (cerca de R$ 119 milhões). O presidente do Santos, Modesto Roma, em comum acordo com a Joia alvinegra, não deu continuidade às tratativas.

Por mais que a renovação esteja próxima, o atacante não tem garantida uma permanência na Vila Belmiro até o fim desta temporada. Isso por que, durante as conversas com os dirigentes do clube, foi estipulado verbalmente uma liberação em possível proposta que beire os 40 milhões de euros, valor próximo à multa rescisória, que hoje é de 50 milhões de euros.

O acordo, no entanto, seria viável apenas em oferta de algum grande clube do Velho Continente. Recentemente, o Hebei Fortune, da China, estava disposto a pagar o valor da multa (R$ 191,5 milhões à cotação atual), além de um alto salário, mas o camisa do Peixe ignorou a propostas e fez questão de deixar claro que, se for para sair, será apenas rumo a um gigante.

Hoje, o Peixe tem 40% dos direitos econômicos de Gabriel, enquanto o restante é dividido entre o próprio atacante (40%) e a Doyen Sports (20%). O clube ainda briga na Justiça, porque não reconhece a venda da porcentagem do atleta ao grupo maltês de investidores, feita na gestão do ex-presidente Odílio Rodrigues, no fim de 2014.