Os funcionários de creches, escolas de educação infantil e fundamental, unidades do Centro de Convivência e Formação (CECOF) de São Vicente e representantes do SindBeneficente realizaram um protesto na manhã de ontem (31) em frente ao Paço Municipal da cidade.
Com faixas e apitos, os manifestantes reivindicavam o repasse de salários e benefícios atrasados de diversos setores do funcionalismo público. “Nós estamos com mais de 80 ações de dissídio de greve e individuais que estão tramitando nos fóruns de São Vicente e em São Paulo. Organizamos essa manifestação porque o pessoal de nove creches, quatro centros de convivência e duas escolas ainda não receberam. Tem unidade escolar que está parada e em greve há um ano, pela falta de recebimento de salários”, relata Marileia Melo, assessora de base do SindBeneficiente.
De acordo com os manifestantes, o número total de funcionários de creches prejudicados é de 131 pessoas.
Segundo Rosângela Cristina Stiff, monitora da creche Nossa Senhora de Fátima, na Cidade Náutica, os funcionários pretendem continuar com os protestos até que a situação seja resolvida.
“Está inviável como está no momento. Estão nos devendo três meses de salário e também as cestas básicas desde janeiro. Isso sem contar o vale-transporte e os demais benefícios. Têm funcionários que estão passando por problemas em casa, com ação de despejo, água e energia elétrica cortadas. Não pleiteamos nem reajuste salarial, só queremos o que é nosso por direito, pois trabalhamos por isso”, afirma a funcionária prejudicada.
Resposta
Em nota emitida pela assessoria de imprensa, a Prefeitura de São Vicente informou que realizou uma reunião com os representantes de 12 creches, duas escolas e dois CECOF’s, além dos diretores do sindicato da classe, para explicar sobre a situação de repasses financeiros a cada entidade.
Segundo o comunicado, foi explanado na reunião o que as escolas já haviam recebido, algumas creches também tiveram repasses efetuados e outras a Prefeitura aguarda a entrega da prestação de contas para se programar, a fim de regularizar a situação.
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