O transformador já está comprado, mas enquanto a instalação não acontece, aguarda o uso efetivo em um canto do área externa, debaixo de sol e chuva. Enquanto isso, a Policlínica do Campo Grande permanece sem serviços importantes como a inalação e o atendimento odontológico, uma vez que a rede elétrica que atende o imóvel não tem capacidade para suprir a demanda de energia necessária para o pleno funcionamento.
A reforma da policlínica – que incluía a prestação de serviços de revisão de cobertura, recuperação estrutural e substituição de trecho do muro frontal e gradil – teve início em janeiro de 2014, ao custo de R$ 103.437,00 aos cofres públicos. O prazo para o término das obras era março do mesmo ano, no entanto, moradores alegam que o serviço ainda não foi entregue completamente.
Cansados de aguardar uma resposta efetiva por parte da Administração, um grupo de moradores se reuniu na manhã de ontem para reclamar sobre a demora na retomada plena do funcionamento da unidade.
“Ficou pela metade. A reforma ampliou a recepção, mas ela continua fechada, junto com algumas salas. Os novos aparelhos de ar-condicionado instalados não funcionam, pois não há energia suficiente sem o transformador. Sempre cobramos a Administração e nada é solucionado”, afirma Luiz Pereira do Nascimento, conselheiro local de Saúde.
A reclamação é endossada por Silas da Silva, também membro do Conselho de Saúde do bairro. “Estamos há anos sem os serviços de inalação e o atendimento odontológico. É revoltante ver a solução dos problemas ali, parada no quintal. E se esse equipamento já estiver quebrado, por conta da ação do tempo?”, questiona.
A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Santos, que informou, por meio de nota, que a ordem de serviço para a instalação do transformador foi assinada na semana passada e a empresa contratada tem prazo de 60 dias para efetuá-la. A Administração afirma que com o transformador instalado, será possível normalizar todo o atendimento no local.
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