Política

‘É possível fazer uma política diferente’, afirma Débora Camilo

Bruno Gutierrez

Publicado em 12/07/2016 às 22:58

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Fazer uma política diferente. Com esse norte que o PSOL se coloca como  a verdadeira alternativa para a Administração atual em Santos. A pré-candidata pelo partido será a advogada Débora Camilo.

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“Acreditamos num projeto de renovação, de desconstrução do status quo. A mudança é necessária. Quando veio o convite para que eu participasse do processo eleitoral, eu encarei como um desafio. Ainda mais estando no PSOL, que é um partido que não tem grandes estruturas e não faz qualquer tipo de coligação para ter mais tempo de TV. Acreditamos que haja uma mudança real em Santos e vemos o PSOL como a única alternativa. Queremos mostrar para a cidade de Santos que é possível fazer uma política diferente”, disse a ­pré-candidata.

A advogada explicou que o programa do partido irá focar em três frentes: a participação popular, a transparência e o combate à desigualdade. Débora pensa em dar força a conselhos deliberativos nos bairros para que eles apontem as reais necessidades de cada localidade.

Sobre a transparência, a pré-candidata ressaltou que, apesar de Santos estar entre as cidades com maior índice, ainda há grande dificuldade para se ter acesso a contratos firmados pela Prefeitura.

Débora foi bem crítica em relação à desigualdade. “Santos, nos locais que são cartões-postais, você tem um grande investimento. É um canteiro de obras. Dá a impressão que a cidade está progredindo. Quando, na verdade, quando você sai desses locais como a orla da praia, você verifica que tem um setor da cidade que está deixado de lado como sempre foi. Santos está muito maquiada. Tem muita propaganda, só que quem convive e vive com as dificuldades verifica que Santos não é para todos”.

Para ilustrar o panorama, a advogada comentou o 6º lugar da cidade  no Índice de Desenvolvimento Econômico (IDH) do Brasil,  estudo desenvolvido em 2013 pelo Programa das Nações Unidas para o ­Desenvolvimento.

“Apesar disso, se você olhar o IDH de um bairro como o Gonzaga, ele está no mesmo patamar da Noruega. Já se você for para bairros pobres na Zona Noroeste, é o IDH da Síria. Um país em guerra civil. É uma disparidade grande”.

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