“Quem não faz a lição de casa e sabe que ela vale nota decide faltar para não ter que dar explicações”. A fala do candidato do PCO à Prefeitura de São Vicente, professor Marcelo Omena, foi direcionada aos cinco prefeituráveis que não compareceram à roda de conversa organizada pelo Conselho Municipal de Política Cultural de São Vicente na noite desta terça-feira (13). O encontro foi marcado após reportagem do Diário do Litoral que analisou as propostas dos prefeituráveis registradas no TSE para a pasta de Cultura. Participaram do debate, além de Omena, Alfredo Martins (PT) e Kayo Amado (Rede).
Não compareceram ao encontro os candidatos: Davi Morgado (PSC), Fernando Bispo (PR), Júnior Bozzela (PSD), Luciano Batista (PTB), Paulinho Alfaiate (SD) e Pedro Gouvêa (PMDB). Destes, apenas Bispo e Alfaiate haviam avisado que não compareceriam ao evento, alegando compromissos agendados anteriormente. Morgado não retornou o contato com os organizadores. Todos os outros postulantes confirmaram presença e receberam, via e-mail, o questionário com as perguntas que foram sorteadas.
Realizado na Associação Comercial de SV, o evento contou com sabatinas e a pactuação de parte das demandas do 4º Fórum Vicentino de Cultura e dos artistas que desejam o Mercado como centro cultural.
Propostas
Questionado sobre o aumento gradativo da dotação orçamentária e outros recursos para o Fundo Municipal Pró-Cultura o candidato Kayo Amado defendeu a destinação de parte do ISS para complementar atividades culturais e fortalecer o orçamento e editais. “A cultura pulsa de baixo para cima. Precisamos valorizar os grupos existentes em regiões descentralizadas e ter uma interlocução com a classe artística para pautar políticas públicas acertivas para o setor”, afirmou.
Alfredo Martins defendeu durante toda a sua fala a necessidade de organizar as contas do município. “Esse é o grande desafio. Somente após arrumarmos a casa é que teremos um orçamento real para pautar propostas do segmento”. O candidato destacou também a manutenção das ações já desenvolvidas para Secretaria de Cultura e o acerto do quadro de funcionários da pasta.
Já para Marcelo Omena, a Prefeitura precisa ser vista como uma empresa e gerida como tal. “Valorizamos a arte gratuita, mas precisamos gerar recursos através dos espetáculos também. A cultura precisa ser autossustentável e paga com a própria cultura”, defendeu o candidato.
Os prefeituráveis também destacaram a necessidade de propostas possíveis e coerentes constarem nos planos de governo registrados no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
DL Cultura
Na ocasião, tanto Alfredo Martins quanto Marcelo Omena não haviam direcionado propostas exclusivas para a Cultura. Enxutas, as propostas de Kayo Amado para a pasta também possuem divergências.
Na ocasião, Amado destacou que o documento registrado no TSE é um resumo das propostas. O Plano de Governo foi elaborado durante reunião posterior e se encontra em processo de finalização, devendo estar em breve no ar, completo e na íntegra.
Alfredo Martins destacou que o programa de governo registrado não apresenta propostas setorizadas. Destacou ainda que o foco é a gestão, pois somente com ‘a casa em ordem’ é que será possível avançar com os projetos em todos os setores, incluindo a cultura.
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