O vereador Igor Martins (PSB) está questionando a Prefeitura de Santos sobre a iniciativa de trancar, com correntes e cadeados, a maioria das 10 academias públicas espalhadas pelo Município.
Num requerimento aprovado na última sessão, Martins questiona o Executivo por que estão trancadas, quais os critérios de utilização, se nelas existem professores de Educação Física e quem são esses profissionais.
O parlamentar se baseou em reportagem do Diário do Litoral, publicada no último dia 7, dando conta que as academias ao ar livre não são livres a todos.
Na Alemoa, ao invés de adolescentes, adultos e idosos fazendo exercício, o que se vê são poças de água e muito lixo no entorno dos equipamentos de ginástica. Não há professores no local para incentivar o exercício físico e instruir a comunidade na hora de praticá-lo.
Na Praça Nossa Senhora da Aparecida, a Reportagem constatou a mesma situação, sendo o equipamento liberado somente no início da manhã e no final da tarde, mesmo assim, para quem for inscrito para a atividade no Ginásio Rebouças.
Foi constatado ainda que situações como idosos sentados no entorno quando poderiam estar se exercitando, jovens conformados com a restrição ao espaço e crianças pulando a grade de proteção do equipamento para usar os aparelhos, sem qualquer acompanhamento profissional, quando não é permitida a utilização por menores de 12 anos.
Prefeitura
A Administração já se posicionou a respeito do assunto. Há cerca de 10 dias, disse que, na Alemoa, aguarda a sociedade de melhoramentos fazer a inscrição dos alunos para, só então, iniciar as aulas com professor de Educação Física em horário determinado.
Segundo informa, existe um decreto municipal que determina a obrigatoriedade da presença de um professor de educação física credenciado no local para orientação e segurança dos munícipes, além da prévia inscrição, apresentação dos documentos necessários e exame médico.
A Administração afirma ainda que existe a preocupação com o vandalismo, mas a preocupação maior é a segurança dos munícipes e principalmente das crianças que poderiam adentrar o local, com risco de sofrerem acidentes por uso inadequado dos aparelhos das academias ao ar livre.
A Prefeitura finaliza ressaltando depende de uma grade horária específica para cada uma das academias, baseada na procura de cada local. Em outros horários, permanecem fechadas por segurança.
A Prefeitura não explicou porque não existe a mesma preocupação e critério na orla, que possue equipamentos semelhantes, abertos para qualquer pessoa, inclusive crianças.
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