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Zoológico dos EUA registra fenômeno raro intrigante em famoso marsupial

Acontecimento impressionante pode ter implicações científicas além da natureza

Luna Almeida

Publicado em 23/09/2025 às 21:50

Atualizado em 23/09/2025 às 22:00

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Este é o primeiro registro conhecido do fenômeno nessa espécie / Divulgação/Zoológico de Toledo

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Uma descoberta curiosa está chamando a atenção no Zoológico de Toledo, no estado de Ohio, nos Estados Unidos. Técnicos identificaram que dois demônios-da-tasmânia, batizados de Bubbles e Spiderman, apresentam biofluorescência – capacidade de absorver luz ultravioleta e reemitir em tons azulados. Este é o primeiro registro conhecido do fenômeno nessa espécie.

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A observação foi feita em ambiente escuro, com uso de equipamentos adaptados, que revelaram o brilho nas orelhas, olhos e sobrancelhas dos animais. 

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Para os pesquisadores, a surpresa é ainda maior porque, em mamíferos, o padrão costuma aparecer em áreas do corpo menos visíveis, como o abdômen.

O que é a biofluorescência

A biofluorescência é comum em peixes e animais marinhos, mas também já foi encontrada em ornitorrincos, gambás e até esquilos. Sua função exata ainda não está clara. 

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Algumas hipóteses sugerem que o brilho pode auxiliar na comunicação entre indivíduos da mesma espécie ou no processo de acasalamento. 

No caso dos demônios-da-tasmânia, marsupiais noturnos nativos da Austrália, a característica poderia servir como forma de identificação no escuro. Saiba mais sobre esses animais no vídeo abaixo, do canal Zoomundo.

Possíveis usos científicos

Além do fascínio estético, esse tipo de descoberta abre portas para novas aplicações científicas. Proteínas fluorescentes extraídas de águas-vivas já são utilizadas para rastrear células cancerígenas e acompanhar a evolução de doenças como o HIV. 

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Especialistas acreditam que moléculas semelhantes, encontradas em mamíferos, possam futuramente contribuir para pesquisas médicas ou até para inovações em setores como iluminação e sinalização de estradas.

Um mistério da natureza

Apesar das possíveis utilidades, biólogos ressaltam que nem toda característica evolutiva precisa ter uma função específica. Em alguns casos, pode ser apenas uma peculiaridade natural, sem impacto direto para a sobrevivência da espécie. 

Para os demônios-da-tasmânia, o brilho nos rostos não passa despercebido: além de inusitado, reforça o carisma desses animais, conhecidos por sua força e comportamento enérgico.

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