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Vulcão colossal supera todas as expectativas e faz o Monte Everest parecer uma colina

Conheça o gigante adormecido de Marte que reescreve as regras da geologia planetária

Isabella Fernandes

Publicado em 11/09/2025 às 15:45

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Imagine escalar o Monte Everest, o ponto mais alto da Terra. / Freepik

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Imagine escalar o Monte Everest, o ponto mais alto da Terra. Agora, imagine uma montanha quase três vezes maior, tão gigantesca que sua base ocuparia uma área do tamanho da França.

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Esse colosso não é ficção científica, ele existe e é o maior vulcão conhecido do Sistema Solar. Mas onde está esse gigante? A resposta fica a milhões de quilômetros, no solo vermelho e poeirento de Marte.

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Dimensões que desafiam nossa percepção

Compreender o tamanho real dessa montanha é um desafio para nossa imaginação terrestre. O Monte Olimpo não é apenas grande, ele está em uma categoria própria. Tão vasto que, se você estivesse em sua base, não conseguiria enxergar o cume.

Suas encostas são tão suaves que mal parece que você está subindo uma montanha.

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Com cerca de 22 quilômetros de altura, ele faz o Everest, com seus 8,8 quilômetros, parecer pequeno. A caldeira no topo tem impressionantes 85 quilômetros de diâmetro, e sua base cobre cerca de 600 quilômetros, uma distância equivalente entre São Paulo e Belo Horizonte. Quem estivesse no cume veria suas encostas se perderem no horizonte, acompanhando a curvatura do planeta.

Por que Marte criou esse gigante?

A resposta está em suas condições geológicas únicas. A gravidade marciana é apenas 38% da terrestre, permitindo que montanhas cresçam muito mais antes de desmoronar.

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Além disso, ao contrário da Terra, Marte não tem placas tectônicas em movimento, o que faz com que sua crosta permaneça estática sobre um ponto quente de magma. Com isso, a lava acumulou-se por centenas de milhões de anos no mesmo lugar, formando essa gigantesca montanha de lava em camadas.

O Monte Olimpo ainda está ativo?

Durante muito tempo, acreditou-se que o Monte Olimpo estava extinto, mas recentes descobertas mostram sinais de erupções recentes, em termos geológicos, isso significa apenas alguns milhões de anos. Isso sugere que ele pode estar adormecido, e não morto.

Além disso, a atividade vulcânica libera calor, o que poderia derreter o gelo subterrâneo em Marte, criando bolsões temporários de água líquida, um elemento essencial na busca por vida no planeta vermelho.

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Por isso, o Monte Olimpo é alvo de interesse para futuras missões espaciais, que poderão explorar suas encostas e cavernas de lava em busca de respostas sobre a geologia marciana e possíveis sinais de vida.

Um monumento ao poder do universo

O Monte Olimpo não é só uma estatística impressionante, ele é um monumento silencioso ao poder e à grandiosidade do universo. Mesmo em nosso quintal cósmico, existem maravilhas que ultrapassam nossa experiência e desafiam a imaginação.

E enquanto continuamos a explorar o espaço, gigantes como esse continuam a guardar segredos que só estamos começando a desvendar.

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