Você sabe conversar Pesquisadora de Harvard revela 6 descobertas sobre como melhorar o diálogo / Reprodução/Pexels
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Conversar é uma das atividades mais humanas que existem, fazemos isso todos os dias, o tempo todo. Mas, apesar de tanta prática, nem sempre somos tão bons nisso quanto imaginamos.
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De acordo com Alison Wood Brooks, professora da Harvard Business School e autora do livro “Talk: The Science of Conversation and the Art of Being Ourselves”, boa parte das nossas intuições sobre como dialogar pode, na verdade, atrapalhar as interações.
“Conversar é uma habilidade, e pesquisas mostram que ela pode ser aprimorada com prática e consciência”, explica Brooks. A especialista reuniu resultados de diferentes estudos que revelam o que torna uma conversa realmente boa — e o que costuma dar errado.
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A seguir, veja seis descobertas curiosas sobre o poder das boas conversas:
Planejar o que dizer antes de uma conversa pode parecer artificial, mas pesquisas mostram o contrário. Apenas 18% das pessoas fazem isso, e quem se prepara tende a se sentir menos ansioso e mais confiante.
Basta pensar por 30 segundos em alguns temas, o resultado é uma conversa mais fluida e sem pausas constrangedoras.
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Ao contrário do que se imagina, trocar de tema com frequência deixa as conversas mais agradáveis.
Em um estudo, pessoas que abordaram até 12 tópicos em 10 minutos avaliaram o bate-papo como mais divertido e envolvente. E não, isso não reduziu a profundidade das trocas.
Pesquisas conduzidas por Brooks mostram que pessoas que fazem mais perguntas são percebidas como mais simpáticas e atenciosas.
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Em testes de speed dating, por exemplo, quem fazia perguntas complementares tinha mais chances de conseguir um segundo encontro.
Estudos indicam que as pessoas subestimam o sucesso de suas tentativas de humor.
A verdade é que, na maioria das vezes, uma boa piada ajuda a quebrar o gelo e aproxima os interlocutores.
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Em um experimento, universitários enviados para elogiar desconhecidos acharam que poderiam gerar desconforto — mas o efeito foi o oposto.
Os receptores ficaram felizes e gratos, e os emissores relataram bem-estar após o gesto.
A dica é evitar comentários sobre aparência e focar em atitudes ou qualidades que realmente admira na pessoa.
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Um estudo com quase mil conversas revelou que elas raramente terminam no momento certo.
Em geral, as pessoas não percebem quando o outro quer encerrar o diálogo, criando uma espécie de “problema de coordenação social”.
Aprender a identificar esses sinais e concluir a conversa com naturalidade é uma das habilidades mais difíceis, e mais valiosas, da boa comunicação.
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Segundo Brooks, o segredo de uma boa conversa está no equilíbrio entre curiosidade e empatia. “Não se trata de falar muito ou pouco, mas de ouvir com atenção e mostrar interesse genuíno pelo outro”, afirma.
O canal "Cá, me disse" produziu um vídeo com 7 dicas ótimas para te ajudar na hora de puxar assunto:
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