Você divide sua cama com trilhões de seres vivos; saiba como se proteger

Já imaginou deitar na sua cama e dividi-la com até 1 trilhão de seres vivos? Pois bem, esse pode ser o seu caso. Pequenos microrganismos conhecidos como ácaros são uma preocupação frequente para a comunidade médica, já que podem desencadear problemas de saúde, especialmente em pessoas sensíveis a alérgenos.

Para evitar complicações, é essencial adotar medidas de manutenção e limpeza que mantenham o colchão e o ambiente doméstico seguros. Em alguns casos, a presença de ácaros pode até provocar irritações na pele, como vermelhidões.

Dicas de limpeza para manter o colchão protegido

Colchão limpo – Utilizar capa protetora com fechamento em zíper é uma alternativa eficaz, desde que seja feita higienização semanal.

Tipo de colchão – A escolha também impacta na durabilidade e higiene. Colchões de espuma têm vida útil de cerca de dois anos, enquanto os de molas, considerados padrão, podem durar até sete anos.

Protetores de algodão:  Prefira protetores revestidos de algodão externamente e impermeáveis internamente. Evite os de plástico, que podem comprometer a respiração do colchão e aumentar o desconforto térmico.

Troca frequente – Lençóis, fronhas e edredons devem ser lavados pelo menos uma vez por semana. Quanto mais tempo sem troca, maior o acúmulo de resíduos de pele, o que favorece a proliferação de ácaros.

Higienização profunda – Para quem não tem capa protetora, a limpeza pode ser feita com aspiradores industriais equipados com filtro HEPA — componente que retém partículas minúsculas de contaminantes — ou modelos especializados à base de água e bicarbonato de sódio. Aspiradores comuns, sem filtro HEPA, devem ser evitados, pois podem aumentar a concentração de alérgenos no ar.

Uso do bicarbonato de sódio – Uma boa prática é aplicá-lo sobre todo o colchão uma vez por mês. Espalhe o pó, esfregue com uma escova, deixe agir por pelo menos 30 minutos e, em seguida, utilize o aspirador para remover o excesso.

Confira mais algumas dicas e explicações com o vídeo do doutor André Aguiar