Reportagem foi procurar saber se essa decisão realmente poderia vir a acontecer / Kelly/Pexels
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Nas últimas semanas, voltou a viralizar na internet a informação de que uma empresa aérea estaria prestes a começar a usar assentos em seus aviões para que os passageiros "viajem em pé".
A justificativa apontada em alguns perfis seria que a medida funcionaria como uma redução de gastos com passagens aéreas. Entretanto, a reportagem foi procurar saber se essa decisão realmente poderia vir a acontecer.
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Esse suposto novo design inclui assentos acolchoados, estilo bicicleta, aumentando potencialmente a capacidade da aeronave em até 20%.
O modelo se assemelha a uma sela de cavalo ou assento de bicicleta e consiste em um encosto seguido por um pequeno assento, onde a pessoa apoiaria parte das nádegas e da virilha em uma estrutura elevada, mantendo as pernas parcialmente flexionadas.
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Com isso, os passageiros seriam transportados praticamente em pé.
Conforme apurado pelo Diário do Litoral, esse tipo de assento jamais poderia ser implantado nas aeronaves, devido às regras rigorosas impostas pelas agências reguladoras responsáveis pelo setor.
Esses assentos são arquitetados para que os passageiros não apenas fiquem confortáveis durante as viagens, mas também consigam evacuar rapidamente em caso de uma emergência.
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A proibição desse tipo de modelo também acontece para evitar que os passageiros corram possíveis riscos de saúde, principalmente por conta dos grandes períodos de viagens.
Após a repercussão das imagens, a empresa italiana Aviointeriors, divulgou uma nota nas redes sociais alegando que a ação se tratava de um "exercício provocador" em inovação de design, desafiando os limites de como as viagens aéreas podem parecer um dia.
As imagens que viralizaram nas redes sociais pertencem à companhia confessou o fato de o modelo ser "confundido com um assento de companhia aérea finalizado pronto para decolagem", mas, na verdade, trata-se de um protótipo conceitual datado de 2012.
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Inclusive, a imagem usada é a da versão 2.0, com a versão 3.0 sendo exibida já em 2019, ou seja, trata-se de uma imagem antiga e obsoleta.