Identificar a origem do problema é fundamental para preservar o bem-estar do pet / Freepik
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A recusa de cães em se alimentar apenas com ração é mais comum do que parece e tem gerado preocupação entre tutores. Embora, à primeira vista, possa soar como birra ou frescura, especialistas alertam que o comportamento costuma ter motivações concretas, relacionadas à saúde, ao ambiente ou até mesmo ao tipo de alimento oferecido.
A alimentação, afinal, é um dos principais indicadores do estado geral do animal e, quando há perda de interesse, o sinal de alerta deve ser aceso.
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Em muitos casos, a rejeição está ligada a fatores que passam despercebidos no dia a dia, como desconfortos digestivos, alergias, sobrepeso, estresse ou mesmo cansaço de comer sempre o mesmo sabor. Outros cães acabam condicionados a só aceitar comida quando misturada a complementos, como frango ou caldos, criando um hábito difícil de reverter.
Por isso, identificar a origem do problema é fundamental para preservar o bem-estar do pet e evitar complicações mais sérias no futuro.
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Confira as situações mais frequentes que levam à rejeição da ração e as soluções indicadas:
Gastrite, dores na boca e intolerâncias alimentares podem estar associados à recusa. Nessas situações, o cão cria uma relação negativa com o alimento, associando-o ao desconforto.
Ingredientes comuns como frango, soja e milho podem causar reações, muitas vezes percebidas em forma de coceiras ou queda de pelos, e não apenas com sintomas digestivos.
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Cães acima do peso tendem a demonstrar menos interesse pela comida, o que pode iniciar um ciclo difícil de quebrar, já que recebem alternativas mais calóricas e continuam rejeitando a ração pura.
A monotonia alimentar também influencia. Assim como os humanos, os cães podem enjoar de consumir sempre o mesmo sabor. Alternar opções, com supervisão veterinária, ajuda a manter o interesse.
Misturar carne, legumes ou caldos pode deixar a refeição mais atrativa, mas ensina o cão a rejeitar a ração pura. Além disso, a prática pode comprometer a saúde dental e aumentar riscos de contaminação.
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Alimentos fermentados, como iogurte natural, vêm sendo usados para equilibrar a flora intestinal e melhorar a digestão, mas devem ser oferecidos em pequenas quantidades e sob orientação veterinária.
Nos mais jovens, a recusa nunca deve ser vista como normal. Tamanho inadequado da ração, boca dolorida ou desconfortos digestivos podem estar por trás da falta de apetite.
A orientação veterinária é fundamental em qualquer caso, já que a alimentação é um dos principais reflexos da saúde canina. Um diagnóstico precoce pode evitar riscos maiores e garantir qualidade de vida para o animal.
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