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Série sobre a Mulher da Casa Abandonada chega a streaming e dá voz à vítima

Produção do Prime Video revisita caso que viralizou em podcast e revela novas perspectivas

Luna Almeida

Publicado em 18/08/2025 às 19:22

Atualizado em 18/08/2025 às 19:41

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O foco está em desmistificar a narrativa que transformou o episódio em entretenimento / Divulgação/Prime Video

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A mansão em ruínas no bairro de Higienópolis, em São Paulo, voltou a ser palco de atenção pública. A história que ganhou repercussão nacional com o podcast “A Mulher da Casa Abandonada”, em 2022, chegou na última sexta-feira (15), ao Prime Video, em formato de série documental. Confira os outros lançamentos do mês no streaming.

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Dividida em três episódios, a produção busca ampliar o olhar sobre o caso, ao trazer pela primeira vez o relato em primeira pessoa de Hilda Rosa dos Santos, trabalhadora doméstica vítima de cárcere privado e violência nos Estados Unidos, nos anos 2000, quando viveu sob os cuidados de Margarida Bonetti e do então marido dela, René.

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Um dos diferenciais da série é a presença de Hilda, hoje artista plástica nos Estados Unidos / Divulgação/Prime Video
Um dos diferenciais da série é a presença de Hilda, hoje artista plástica nos Estados Unidos / Divulgação/Prime Video
A equipe responsável, com nomes como Katia Lund e Chico Felitti, investiu em documentos judiciais / Divulgação/Prime Video
A equipe responsável, com nomes como Katia Lund e Chico Felitti, investiu em documentos judiciais / Divulgação/Prime Video
Hilda, trabalhadora doméstica vítima de cárcere privado e violência nos Estados Unidos, nos anos 2000 / Divulgação/Prime Video
Hilda, trabalhadora doméstica vítima de cárcere privado e violência nos Estados Unidos, nos anos 2000 / Divulgação/Prime Video
A adaptação audiovisual não se limita a recontar o fenômeno midiático que se formou / Divulgação/Prime
A adaptação audiovisual não se limita a recontar o fenômeno midiático que se formou / Divulgação/Prime
A produção busca ampliar o olhar sobre o caso, ao trazer pela primeira vez o relato em primeira pessoa de Hilda / Divulgação/Prime Video
A produção busca ampliar o olhar sobre o caso, ao trazer pela primeira vez o relato em primeira pessoa de Hilda / Divulgação/Prime Video
O foco está em desmistificar a narrativa que transformou o episódio em entretenimento / Divulgação/Prime Video
O foco está em desmistificar a narrativa que transformou o episódio em entretenimento / Divulgação/Prime Video

A adaptação audiovisual não se limita a recontar o fenômeno midiático que se formou em torno da casa e da moradora misteriosa. O foco está em desmistificar a narrativa que transformou o episódio em entretenimento e resgatar a dimensão humana do crime. 

A equipe responsável, com nomes como Katia Lund e Chico Felitti, investiu em documentos judiciais, registros oficiais e depoimentos para dar profundidade ao conteúdo, equilibrando versões e confrontando lembranças de quem esteve diretamente envolvido.

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Testemunho da vítima

Um dos diferenciais da série é a presença de Hilda, hoje artista plástica nos Estados Unidos. Seu testemunho contrasta com as falas e versões de Margarida, revelando nuances de uma convivência marcada por violência e silêncio. 

Embora a família de Margarida tenha recusado participação, a produção construiu a narrativa a partir de processos criminais, falas em tribunais e registros da imprensa da época. 

O objetivo foi garantir uma visão mais ampla sobre os bastidores do caso, sem cair no sensacionalismo que cercou a história desde que veio a público.

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Novo episódio no podcast

Com o lançamento, o podcast também recebeu um novo episódio, em que Chico Felitti resgata detalhes até então pouco conhecidos. 

Entre eles, o período em que Margarida teria vivido escondida em Campinas, sob identidade falsa, até a prescrição do crime nos Estados Unidos, o que acrescenta novos elementos à discussão sobre as consequências legais do caso.

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