Vegetal acessível pode reduzir risco de câncer e doenças do coração, segundo a ciência

O segredo para uma vida longa e cheia de saúde pode estar em um vegetal simples, mas superpoderoso: o agrião. Apesar de sua discrição na feira, este alimento é um verdadeiro tesouro nutricional, conforme a ciência revela claramente.

Classificado pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA como o vegetal mais nutritivo do mundo, o agrião é uma fonte rica de vitaminas e minerais essenciais. Ele fortalece seu corpo de forma abrangente e eficaz.

Ao incorporar o agrião em sua dieta, você adquire um escudo contra o estresse oxidativo, doenças cardiovasculares e até mesmo o risco de câncer. Seus nutrientes trabalham em sinergia para promover um bem-estar duradouro e integral.

Compostos que transformam a saúde

O agrião é rico em isotiocianato de fenetila (PEITC), um composto poderoso. Estudos ligam o PEITC à redução do crescimento de células cancerígenas e a uma notável ação anti-inflamatória, protegendo suas células eficientemente.

Adicionalmente, uma xícara de agrião contém cerca de 85 g de vitamina K, chegando perto da dose diária recomendada para adultos. Esta vitamina é vital para a coagulação do sangue, a saúde dos ossos e a prevenção de doenças cardiovasculares.

Comer agrião todos os dias traz diversos benefícios, como lembra o Dr. Alain Dutra:

Proteção para coração, olhos e ossos

Para o coração, o agrião é um aliado notável por ser pobre em sal e livre de gorduras saturadas. Minerais como cálcio, magnésio e potássio presentes no vegetal trabalham para reduzir a pressão arterial e controlar o colesterol.

Graças à presença de luteína e zeaxantina, pigmentos encontrados na retina, o agrião oferece uma defesa crucial para a visão. Ele pode reduzir o risco de degeneração macular, um problema visual comum com o envelhecimento.

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A combinação de cálcio, potássio, magnésio e vitamina K presente no agrião é fundamental para a saúde óssea. Essa união de nutrientes ajuda a prevenir a osteoporose e fortalece os ossos, sendo especialmente importante após os 40 anos.