05 de Maio de 2024 • 10:56
A vacinação contra a febre amarela em São Paulo foi intensificada, abrangendo um cinturão de 500 metros em torno dos parques Horto Florestal e Anhaguera, na zona norte / André Borges/Agência Brasília
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje (9) que se as suspeitas de febre amarela na capital paulista forem confirmadas, a vacinação poderá ser ampliada na cidade. Três macacos com a doença morreram na zona norte da cidade, mas nenhum caso foi notificado em humanos. A prefeitura, atualmente, investiga seis pacientes que apresentam os sintomas da doença – um deles vindo da África. Barros participou do Seminário Organizações Sociais de Saúde, no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo.
“Se for o caso, vamos ampliar as áreas aqui em São Paulo, porque há uma migração da doença. Mas vamos ter que ter muita tranquilidade, calma, para que não haja uma busca desnecessária pela vacinação. Havendo necessidade e procura pela população, as vacinas estarão disponíveis”, afirmou o ministro, ao participar do Seminário Organizações Sociais de Saúde, no Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo.
Os resultados dos casos suspeitos da doença na cidade devem sair em aproximadamente 10 dias. “Os sintomas da febre amarela são muito parecidos com os de outras doenças. O fato é que, em função dos episódios do ano passado, há um excesso de zelo, vamos dizer assim. A nossa vigilância vem evitar que aconteça uma a epidemia, como no ano passado”, disse Barros
A vacinação contra a febre amarela em São Paulo foi intensificada, abrangendo um cinturão de 500 metros em torno dos parques Horto Florestal e Anhaguera, na zona norte, onde macacos infectados foram encontrados. Ontem, a prefeitura anunciou que mais seis postos de saúde entraram na campanha, elevando para 43 o total de endereços disponíveis na região.
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